Criatividade. Participação. Regeneração
A CEC será construída à volta de três pilares: Regeneração Social, criando uma cidade como academia criativa; Economia Criativa, baseada numa cidade que será o primeiro cluster criativo português e que já avançou com colaboração com universidades estrangeiras, incluindo o MIT; Regeneração Urbana.
O anúncio foi feito ontem por Carlos Martins, o gestor do projecto da CEC. Aquele responsável sublinhou o que Cristina Azevedo já tinha anunciado: “Nenhum evento vai acontecer por catálogo. Nada poderá ser visto em Guimarães em 2012 que tenha sido visto em qualquer outro ponto do mundo”.
O programa cultural “não está fechado” e terá a participação da comunidade, as residências artísticas e a utilização das tecnologias como bases. A participação dos vimaranenses será o maior trunfo, antecipa Carlos Martins.
O gestor anunciou também que 80 por cento dos 111 milhões orçamentados já estão assegurados, através de acordos e candidaturas já aprovadas a fundos comunitários. O logo da CEC ainda não foi apresentado porque será feito um concurso para a sua realização. No site da Capital, que devia ter sido hoje posto online, será possível deixar sugestões e ideias para o evento.
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“Qualquer pessoa pode, a partir de hoje, deixar as suas ideias para a Capital Europeia da Cultura”. A garantia foi dada por Carlos Martins, gestor indigitado do Projecto Capital da Cultura Guimarães 2012, durante a apresentação pública do evento que decorreu no Centro Cultural Vila Flor. A população pode, a qualquer momento, inscrever-se como voluntário ou promotor para Guimarães Capital Europeia da Cultura (CEC), bem como sugerir ideias de potenciais programas de intervenção, seguindo um dos lemas da organização que afirma: “são bem-vindas todas as boas ideias do mundo”.
Segundo o gestor, este é um contributo de relevância para o evento já que “a partir de agora a responsabilidade é de todos”.
Com um investimento de 111 milhões de euros em infra-estruturas de conhecimento e criatividade, culturais e económicas, de valorização patrimo nial e ambiental, programação e comunicação, a Capital Europeia da Cultura terá como ponto central de toda a sua dinâmica a mobilização da comunidade local em todas as iniciativas, quer como participantes quer como promotores de programas específicos integrados na iniciativa.
Em 2012 espera-se que Guimarães tenha mais de 500 eventos culturais na sua programação, 1,5 milhões de visitantes, 200 acções de formação com mais de 10.000 participantes, 500 voluntários e 100 embaixadores em parcerias com 24 cidades, doze das quais europeias.
Prevê-se ainda a geração de 50 novos negócios criativos.
A Câmara Municipal de Guimarães e a Fundação Cidade de Guimarães, lançam com esta iniciativa as bases para Guimarães 2020, num percurso que prevê mais emprego, mais visibilidade, mais diversidade, mais qualidade de vida e zero carbono, em 365 dias de programação cultural.
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=11436
Parece-me que finalmente começamos a ter boas notícias da CEC.
Com o discurso da Cristina Azevedo e a abertura do Carlos Martins, começo a ficar tranquilo em relação ao futuro.
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