Uma questão de estacionamento
O debate em torno dos cinco projectos para Guimarães está marcado por uma questão essencial: o estacionamento. As críticas ao esboço para o Toural, o mais debatido e mediatizado, parecem, à medida que o tempo passa, mais centradas nesse ponto específico do projecto.
A autarquia percebeu isso. E vai tentar provar a sua razão. É dessa forma que interpreto o anúncio da reabertura, a título experimental, do parque de estacionamento do estádio. Se a coisa correr bem, pode ser mais um fôlego para o Toural. Caso contrário será uma estocada que o projecto dificilmente suportará, a juntar a outras objecções que o debate tem trazido a lume.
Por exemplo, no debate da passada quinta-feira, o autor do projecto para a Feira semanal defendeu a proximidade de parques de estacionamento num perímetro até 500 metros como factor essencial para decidir a localização do novo equipamento. Curiosamente, 500 metros parece ser distância excessiva para quem projectou o Toural.
Outra dúvida tirada pelo debate organizado pela Muralha foi a utilização do espaço da feira semanal fora dos dias de feira. A resposta é óbvia: será um parque de estacionamento. Mais um. E a cerca de 300 metros do Toural.
Também nesse debate, António Gradim, autor do projecto de requalificação do espaço do antigo mercado, assumiu a possibilidade de aumentar nesse projecto o espaço para estacionamento, caso o parque do Toural seja abandonado.
Ao que parece, estas considerações já se tornaram também claras para o presidente da Câmara, pelo que o parque do Toural pode estar mesmo para cair. E, nessa altura, pode ser que o projecto para o centro da cidade seja redesenhado, pensando-se numa praça a sério, em vez de uma tampa de um parque. A ver vamos…
A autarquia percebeu isso. E vai tentar provar a sua razão. É dessa forma que interpreto o anúncio da reabertura, a título experimental, do parque de estacionamento do estádio. Se a coisa correr bem, pode ser mais um fôlego para o Toural. Caso contrário será uma estocada que o projecto dificilmente suportará, a juntar a outras objecções que o debate tem trazido a lume.
Por exemplo, no debate da passada quinta-feira, o autor do projecto para a Feira semanal defendeu a proximidade de parques de estacionamento num perímetro até 500 metros como factor essencial para decidir a localização do novo equipamento. Curiosamente, 500 metros parece ser distância excessiva para quem projectou o Toural.
Outra dúvida tirada pelo debate organizado pela Muralha foi a utilização do espaço da feira semanal fora dos dias de feira. A resposta é óbvia: será um parque de estacionamento. Mais um. E a cerca de 300 metros do Toural.
Também nesse debate, António Gradim, autor do projecto de requalificação do espaço do antigo mercado, assumiu a possibilidade de aumentar nesse projecto o espaço para estacionamento, caso o parque do Toural seja abandonado.
Ao que parece, estas considerações já se tornaram também claras para o presidente da Câmara, pelo que o parque do Toural pode estar mesmo para cair. E, nessa altura, pode ser que o projecto para o centro da cidade seja redesenhado, pensando-se numa praça a sério, em vez de uma tampa de um parque. A ver vamos…
1 reacções:
Toda esta questão mostra que afinal, contra o que tudo e todos imaginavam, a edilidade mostra sinais de querer ouvir os cidadãos e não "ferir de morte" as suas expectativas e vontades.
Para quem achava que a autarquia tinha atitudes autistas e autoritárias, aqui está a resposta...Ainda bem para a autarquia, para Guimarães, para o sistema político e para os eleitores!
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