Serviço público

À programação boa e aos concerto com grande qualidade e boa adesão do público, o São Mamede parece apostado em juntar uma boa dose de serviço público. Que não tem que ser a sua função, tratando-se de um investimento privado.

Mas o Centro de Artes e Espectáculos mostra como se faz às casas de cultura municipais. Abriu-se aos projectos da terra, como os 4 Swing. E agora faz um
concerto de Ano Novo (não me lembro de nada do género nos últimos anos, por Guimarães), recebendo a Academia Valentim Moreira de Sá. Isto é serviço público! E ninguém lhes paga para isso.

No próximo domingo, às 16h00.

5 reacções:

Anónimo | 15:20

Bem observado!

Anónimo | 01:05

E a entrada é gratuita? Não acredito que a Academia de Música cobre qualquer valor ao São Mamede. Dificilmente o faz quando actua.
Agora pergunto: é isto o serviço público? LOL
Há que aplicar melhor os termos!

A. Lopes

Anónimo | 14:14

Pelo menos há ousadia e visão de programar. Com a vantagem de ser "prata da casa". Tirem o Cineclube do Centro Cultural oficial e veremos o que fica..

Lopes A

Anónimo | 00:46

A questão deste post não é essa. O que o autor deste blog refere-se ao serviço público praticado por um concerto de ano novo, onde as entradas são pagas pelo cidadão comum, quando a entidade que vai abrilhantar a sessão não cobra um tostão. Onde está o SERVIÇO PÚBLICO? Não estou a colocar em causa a programação do São Mamede.
Há que aplicar melhor os termos.

A. Lopes
(António Lopes - Creixomil)

Samuel Silva | 13:33

De facto, não sabia que a Academia não cobrava. Ao ver o preço cobrado imaginei que o mesmo se destinasse, pelo menos em parte, à Academia e a financiar a sua actividade.

É uma situação que vou tentar ver explicada. A ser verdade a situação muda de figura. Mas não tenho certezas nem para um nem para outro lado.

A questão essencial é aquilo que o anónimo que assina Lopes A destaca: programar um concerto de Ano Novo é um novidade. Programar as associações de Guimarães e da região não compete às estruturas privadas, mas é isso que o São Mamede vai fazendo.

E isso, queira-se ou não, é serviço público.