O meta-protagonista

Elogiei ontem a capacidade que a direcção do Vitória tem tido de deixar o palco mediático e logo um dos vice-presidentes do clube se apressou a desmentir-me. A contestação pública de Luciano Baltar à decisão da direcção de que faz parte em fazer uma auditoria às contas do clube é um "tiro no pé".
Uma atitude que só pode ser interpretada como uma procura de protagonismo de um vice que não tem relevância na direcção do Vitória. À volta há Paulo Pereira, que não larga a equipa; o "homem de bastidores" - mas quase sempre presente no dia-a-dia da equipa de futebol -, Manuel Almeida; e Alberto Oliveira. A Luciano Baltar falta palco. E isso preocupa-o.
Vir a público colocar em causa uma decisão legítima da direcção a que pertence é deselegante, pouco inteligente e podia ter consequências nefastas para a saúde da direcção. Emílio Macedo regressou a Portugal e viu o clube à beira da primeira crise do mandato. Pôs água na fervura. Espera-se que vá a tempo.

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