Semanada II
(+) Bombeiros recolhem óleos alimentares usados – A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Guimarães estabeleceu uma parceria com um o CVR – Centro de Valorização de Resíduos, da Universidade do Minho (UM), tendo em vista a recolha de óleos alimentares usados.
O objectivo é transformar os óleos domésticos em Biodiesel, uma energia “verde” que será utilizada pelos carros de incêndio dos Voluntários de Guimarães. Para tal, a sede dos Bombeiros contará, a partir de amanhã, com um oleoponto onde a população de Guimarães deverá colocar os óleos utilizados em casa.
A iniciativa é em tudo louvável. Primeiro do ponto de vista ambiental e cívico: reduz a poluição – nas redes de saneamento e, por via indirecta, nos cursos de água – e permitirá alimentar as viaturas dos Bombeiros de forma mais barata e menos poluente.
Mas também do ponto de vista associativo. È bom que uma instituição com a dimensão dos Bombeiros de Guimarães dê o exemplo e mostre saber fazer aquilo que poucos fazem: aproveitar as sinergias resultantes da existência em Guimarães de centros de excelência associados à UM.
(=) Gualterianas – Já aqui escrevi sobre o programa das Gualterianas. Pobre, sem novidades, esquecendo que é de Centenário a edição 2006 das Festas da Cidade.
A organização das Festas esteve também mal na forma como anunciou o programa. No início da semana já aqui tinha escrito sobre ele, uma vez que este já tinha sido anunciado no sítio da Oficina. Mas a apresentação oficial só teve lugar na sexta-feira. Ou seja, os jornais da cidade não trazem o programa – embora este já seja conhecido – porque ele só foi anunciado formalmente no dia em que as edições estão nas bancas.
Por falar em mau serviço: o que dizer da forma como a cidade está iluminada? Não gosto dos motivos populares, mas respeito que é esse o cariz da festa. Contudo, o mau gosto tem limites. Um projector que ilumina a igreja de S. Pedro no Toural com cores diferentes de três em três segundos é mau. Luzes azuis – tipo tunnig – na muralha mais emblemática de Guimarães, é insultuoso.
Alguém acha aquilo bonito?
(-) Crise orçamental no Município – Adivinhava-se o cenário. Mas a forma como o vice-presidente da Câmara, Domingos Bragança o traçou na última Assembleia municipal é assustador.
Bragança confirmou que a autarquia está no “limite do endividamento” e que, desse modo, os investimentos autárquicos vão ser travados. De resto, apenas a circular sul/nascente e a ligação ao AvePark não serão afectados, uma vez que as verbas resultam de protocolos com o Governo central e a União Europeia.
Na mesma sessão, o líder do PS vimaranense afirmou que as estradas “rasgadas e em mau estado” existente “um pouco por todo o concelho” só poderão ser arranjadas num prazo de dois a três anos.
Ou seja, enquanto o concelho – todo – paga o estádio, o CCVF e o novo mercado, vamos continuar a mudar de pneus e suspensões de carros com maior frequência.
O objectivo é transformar os óleos domésticos em Biodiesel, uma energia “verde” que será utilizada pelos carros de incêndio dos Voluntários de Guimarães. Para tal, a sede dos Bombeiros contará, a partir de amanhã, com um oleoponto onde a população de Guimarães deverá colocar os óleos utilizados em casa.
A iniciativa é em tudo louvável. Primeiro do ponto de vista ambiental e cívico: reduz a poluição – nas redes de saneamento e, por via indirecta, nos cursos de água – e permitirá alimentar as viaturas dos Bombeiros de forma mais barata e menos poluente.
Mas também do ponto de vista associativo. È bom que uma instituição com a dimensão dos Bombeiros de Guimarães dê o exemplo e mostre saber fazer aquilo que poucos fazem: aproveitar as sinergias resultantes da existência em Guimarães de centros de excelência associados à UM.
(=) Gualterianas – Já aqui escrevi sobre o programa das Gualterianas. Pobre, sem novidades, esquecendo que é de Centenário a edição 2006 das Festas da Cidade.
A organização das Festas esteve também mal na forma como anunciou o programa. No início da semana já aqui tinha escrito sobre ele, uma vez que este já tinha sido anunciado no sítio da Oficina. Mas a apresentação oficial só teve lugar na sexta-feira. Ou seja, os jornais da cidade não trazem o programa – embora este já seja conhecido – porque ele só foi anunciado formalmente no dia em que as edições estão nas bancas.
Por falar em mau serviço: o que dizer da forma como a cidade está iluminada? Não gosto dos motivos populares, mas respeito que é esse o cariz da festa. Contudo, o mau gosto tem limites. Um projector que ilumina a igreja de S. Pedro no Toural com cores diferentes de três em três segundos é mau. Luzes azuis – tipo tunnig – na muralha mais emblemática de Guimarães, é insultuoso.
Alguém acha aquilo bonito?
(-) Crise orçamental no Município – Adivinhava-se o cenário. Mas a forma como o vice-presidente da Câmara, Domingos Bragança o traçou na última Assembleia municipal é assustador.
Bragança confirmou que a autarquia está no “limite do endividamento” e que, desse modo, os investimentos autárquicos vão ser travados. De resto, apenas a circular sul/nascente e a ligação ao AvePark não serão afectados, uma vez que as verbas resultam de protocolos com o Governo central e a União Europeia.
Na mesma sessão, o líder do PS vimaranense afirmou que as estradas “rasgadas e em mau estado” existente “um pouco por todo o concelho” só poderão ser arranjadas num prazo de dois a três anos.
Ou seja, enquanto o concelho – todo – paga o estádio, o CCVF e o novo mercado, vamos continuar a mudar de pneus e suspensões de carros com maior frequência.
0 reacções:
Enviar um comentário