New Begining
Já lá vão oito meses desde que escrevi no blog pela última vez. Desde então tenho andado ocupado. Com isto, que agora acaba. Com isto. E com isto, que é para continuar. Em força, a partir de Setembro.
Agora que terminaram os exames, vou ter mais tempo para o Colina Sagrada. Prometo.
Em oito meses Guimarães pouco mudou. Excepto no campo futebolístico, em que vivemos um ano para esquecer. O Moreirense e o Torcatense desceram de divisão. O Sandinenses, o Ronfe e o Pevidém acabaram com o futebol sénior. Pior ainda: pela primeira vez em 50 anos o Vitória desceu de divisão.
Agora que terminaram os exames, vou ter mais tempo para o Colina Sagrada. Prometo.
Em oito meses Guimarães pouco mudou. Excepto no campo futebolístico, em que vivemos um ano para esquecer. O Moreirense e o Torcatense desceram de divisão. O Sandinenses, o Ronfe e o Pevidém acabaram com o futebol sénior. Pior ainda: pela primeira vez em 50 anos o Vitória desceu de divisão.
Em Novembro escrevi que a eventual descida de divisão do Vitória seria “catastrófica”. Passado todo este tempo acho que acertei em cheio no termo. Um emblema com mais de oitenta anos de história, 23 mil associados, a quarta média de assistências em Portugal e uma paixão enorme à sua volta, vai jogar a Liga de Honra na próxima época. Guimarães viveu deprimida as semanas longas até à confirmação dolorosa da descida.
O mais estranho foi o que se passou a seguir. Os responsáveis pela descida passaram quase todos impunes – o bode expiatório acabou por ser um franco-tunisino de 1,65m, certamente um dos menos culpados pela catástrofe.
O mais estranho foi o que se passou a seguir. Os responsáveis pela descida passaram quase todos impunes – o bode expiatório acabou por ser um franco-tunisino de 1,65m, certamente um dos menos culpados pela catástrofe.
A ausência de alguém com coragem na cidade para assumir as rédeas do clube e a estratégica antecipação da direcção – inteligente, diga-se – deram a volta aos associados. Quando todos pensávamos que iríamos ter uma purga, assistimos a um controlado plebiscito que manteve à frente de um dos maiores símbolos da cidade os seus próprios coveiros.
Desde Novembro que Guimarães está praticamente sem actividade política. De memória só me lembro de um discurso fascista de um deputado “laranja” nas comemorações do 25 de Abril, a que quase ninguém deu atenção. Ou de uma interpelação do mesmo partido à câmara municipal sobre uns terrenos nas costas da Universidade do Minho que ainda não teve resposta. Mas vai ter…
O momento político vimaranense chega a roçar o delírio. Têm dúvidas? Vimos a melhor imagem desse facto há duas semanas. A hipotética contratação por um colosso europeu de um miúdo de 15 anos, jogador de futebol em formação no Vitória, foi tema de discussão em plena reunião de câmara. E com uma proposta hilariante para castigar “os vilões” responsáveis por tamanha malfeitoria.
Daqui para a frente vou estar atento. Por aqui.
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