Haverá obras em 2012
Magalhães confirmou no domingo aquilo que já sabíamos: Haverá obras a decorrer durante a Capital da Cultura. O CampUrbis só ficará pronto em Março e a Casa da Memória no mês seguinte, estando previsto apenas para Junho a inauguração da obra mais emblemática do evento, a Plataforma das Artes.
A boa notícia é que as obras vitais para o dia-a-dia da cidade têm prazos de execução que garantem a sua conclusão até ao final deste ano. E isso é que é essencial. Seria impensável começar o evento com obras em zonas centrais da cidade. Porque durante aquele ano a CEC é acima de tudo uma montra. E ninguém imagina como seria mostrar a cidade com o Toural ou o Castelo convertidos em estaleiro.
Se esses prazos forem cumpridos – e tudo indica que serão – é um bom sinal para a CEC. É certo que Magalhães não cumpre a promessa feita quando o evento ainda vinha longe. Tudo estaria pronto no final de 2011, disse. Não vai estar, mas os 63 milhões investidos garantem a Guimarães um incremento do valor das suas infra-estruturas nunca antes conseguido.
Além disso, os três equipamentos que serão inaugurados já com a Guimarães 2012 a decorrer não são essenciais do ponto de vista do programa artístico. Felizmente a cidade está bem dotada nesse domínio. Serão acima de tudo equipamentos para o futuro, o legado que tanto tem sido sublinhado por estes dias pelos responsáveis. Por perceber está a sua sustentabilidade futura. Mas isso há-de ser outra história.
2 reacções:
A lógica por detrás das obras é perversa. Primeiro constrói-se, depois fazem-se os estudos de sustentabilidade. Algo vai mal no reino de Santa Clara para que assim pensem e assim trabalhem.
Ao fim e ao cabo, se as coisas derem para o torto, os senhores responsáveis pelas obras já cá não estarão para pagar a conta e tratar de possíveis elefantes brancos.
Mais uma vez os responsáveis das obras cá estarão para responderem pelos seus resultados. À semelhança de multiusos e vila flor, p.e..
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