Os novos vereadores PS

Fotografia da Tempo Livre.

Não se verificou o cenário por mim sugerido aqui. Monteiro de Castro não vai para a vereação, embora António Magalhães não confirme nem infirme o convite. A lista do PS à vereação, apresentada ontem à tarde no Centro Cultural Vila Flor, não deixa de conter outras novidades, que haviam já sido sugeridas na caixa de comentários.

A Lei da Paridade veio obrigar a alterações. Assim, sai Costa e Silva, já há muitos anos tido como um dos possíveis "removíveis", dando lugar a Alexandra Gesta.

Não deixa de ser interessante esta remodelação. Por um lado, a arquitecta que durante anos dirigiu e deu visibilidade ao Gabinete Técnico Local. Lembremo-nos que Alexandra Gesta saiu dessa posição depois de profundos desentendimentos com o vereador que tutelava o gabinete, Júlio Mendes, que acabou por cair há uns meses.

Amadeu Portilha vai em quinto lugar. Após anos e anos afastado dos lugares elegíveis e depois de António Magalhães ter demonstrado por ele algum desprezo e má vontade, eis que Portilha ascende à vereação. Caso se verifique o cenário que muitos especulam, de o PS voltar a ganhar as eleições embora perdendo a maioria absoluta, é provável que este antigo dirigente da Juventude Socialista consiga um pelouro em Santa Clara. Nesse caso terá de deixar a direcção da Tempo Livre, que lidera desde a sua criação. Será interessante ver quem lhe sucederá...

10 reacções:

Anónimo | 22:45

"Os novos vereadores"? Já os dá como eleitos?

Francisco | 23:25

porque terá que deixar a direcção ? pode acumular.

Tiago Laranjeiro | 23:48

Caro Anónimo das 22:45,

Não. Mas são os vereadores que o PS, na Câmara há vinte anos (tempo a mais...), propõe para essas funções.

Caro Anónimo das 23:25,
Até se compreende não ter deixado a direcção da Tempo Livre quando assumiu o lugar de Júlio Mendes na vereação, pois não se sabia qual seria o seu futuro, se subiria na lista ou se seria excluído, e faltava pouco tempo para as eleições. Caso seja eleito vereador, não fará muito sentido acumular funções executivas (parto do princípio que, a ser eleito, Magalhães lhas atribuirá). Primeiro por uma questão de disponibilidade. Segundo, porque não me parece que seja correcto.

Anónimo | 18:18

Permita-me que lhe diga que acho estranho, e também sintomático, que alguém com responsabilidades políticas no principal partido da oposição, dê já como certo que o a actual maioria vai voltar a ganhar as eleições para a CMG, mesmo sem maioria absoluta.

Samuel Silva | 18:37

A resposta à tua pergunta será Carlos Oliveira.

Paulo Lopes Silva | 19:33

E de onde vem essa ideia de que o PS perde a maioria absoluta? Não é com certeza pelo candidato da oposição (e restante lista à câmara) ou mau trabalho do actual presidente.

Tiago Laranjeiro | 22:29

Não dou como certo, claro que não. Magalhães está cansado e desgastado e o PS não sei por quanto tempo aguentará vê-lo a ditar nomes e ordens ao partido. A candidatura do PSD é forte e com óptimas ideias para o concelho, defendendo um novo paradigma de desenvolvimento para Guimarães.

Também não sei em que momento admiti a derrota antecipada. Penso que o PSD tem hipóteses de ganhar as eleições e é para isso que estamos a trabalhar no partido.

Agora, reconheço que será difícil ganhar e que o PS é o favorito.

Joseph K. | 02:40

Um blogger tenta criar o cenário segundo o qual um determinado cidadão, políticamente situado nos antípodas do actual Presidente de Câmara, se assume como putativo candidato a um lugar de vereação nas listas que este haveria de apresentar. O dito cidadão, tal como os outros 50 e picos por cento que habitualmente votam neste Presidente, só poderia estar a falar do seu futuro, tantos os elogios que proferiu sobre o futuro próximo de Guimarães. Curto e grosso, o homem queria um tacho...
Apresentou-se a lista e o cidadão não foi incluído. Quanta maldade !...O cenário estava tão bem construído que nada podia falhar. A não ser que o Presidente, por simples birra, não tenha enviado o convite. Ah, mas isso é coisa que ele ainda há-de confirmar ou infirmar...
Rei morto, rei posto. «Caso se verifique o cenário de o PS ganhar as eleições, embora perdendo a maioria absoluta», é provável que o blogger demande uma recontagem dos votos para confirmar ou infirmar a vontade dos Vimaranenses. E, quem sabe, conquistar no mínimo um empate técnico.

Tiago Laranjeiro | 16:18

Um comentador punha-me como tendo responsabilidades no partido (quando as únicas funções que desempenho são em órgãos de juventude de um partido). Outro presume que eu irei pedir recontagem de votos, o que cabe à direcção do partido... Ok.

A hipótese de que falei num artigo anterior não se verificou. É um facto. E daí?

Francisco CICP | 17:45

Daí, Tiago? Só prova que é um jovem atento à realidade. E depois, deixe-me dizer-lhe: já reparou numa certa dose de dor de cotovelo pelo seu pode de antecipação? Como diria o meu amigo doménico: deixe-os poisar. Issto passa-lhes...