Já estive mais apreensivo, Cláudio. O que veio a público (e veio no Público...lol) nesta semana é mais do que já se sabia antes. E estou convencido de que há projecto e há trabalho feito.
Há, no entanto, demasiados cuidados da Câmara. Pouco envolvimento do governo. E um grave problema de comunicação externa do evento, que aliás é comum ao Turismo de Guimarães e a algum trabalho da autarquia.
Foi uma graçola com piada :) Eu não sei se vai ser fracasso, só acho que em Guimarães ainda se pensa muito no umbigo quando se fala na CEC2012 e devia falar-se era em Europa, e depois acho também que esta notícia, na verdade, não traz assim tantas novidades como isso, e foi mais um pretexto para se levantar foguetes antes da festa.
Eu espero é que de facto se aproveite esta oportunidade. Mas não me parece haver um real apoio do Governo Central, o que poderá prejudicar e muito este projecto.
Outra coisa que me faz um pouco de confusão, 100M não será pouco?
Ah, salas de espectáculo na cidade continuaremos apenas com o CCVF e o S. Mamede? Não será pouco? Não será uma boa oportunidade de reabilitar o Teatro Jordão? Pelo que já li sobre o mesmo tem 1200 de capacidade, bem mais que qualquer um dos outros dois recintos. Alem de ter um requinte interior bem diferente dos restantes.
Como muito bem dizia uma antiga camarada que muito prezo, Guimarães já não tem muralhas, mas é como se as mantivesse. Faz-se muito para dentro. Falta largueza de vistas, a começar por nós próprios, arrisco eu, e a acabar nos responsáveis políticos.
A notícia da confirmação não é que disse algo de novo. Novo foi ouvir finalmente o MC falar do evento, ainda que com algumas barbaridades pelo caminho. Novo foi perceber que afinal o projecto se alarga ao Noroeste Ibérico. Novo foi perceber os tais três eixos do projecto. Face ao silêncio dos últimos tempos, parece-me bastante.
João,
O que parece é que a família Jordão voltou a mostrar como gosta de Guimarães: vai daí e inflacionou o preço da casa. Convenhamos que a Câmara tem razão em não gastar 9 milhões num cadáver. Apesar de tudo, é uma pena. Mas acho que estamos bem servidos de locais de apresentação de espectáculos.
O que falta à CEC e à cultura local está para além dessa dimensão física, na minha opinião.
Quanto ao orçamento, estou de acordo. 100 milhões custou a Casa da Música, por exemplo. Claro que para Guimarães é um investimento anormal, mas exigia-se um grau de compromisso diferente do governo. Ainda por cima é da cor política da Câmara.
11 reacções:
O que é que é oficial?
Que Guimarães é Capital Europeia da Cultura em 2012. Até saiu no Destak :)
Ahhh! Que bom, que bom. Quer dizer que agora já se pode começar a trabalhar?
Garantem que já estão a trabalhar. Um "trabalho de invisibilidade pública" diz o presidente da Câmara. Em Junho há novidades públicas.
Mas acho que se soube mais na terça-feira do que dos últimos meses.
O Quique Flores também atingiu objectivos invisivéis. ;)
A sorte é que se for um fracasso nunca será [de certeza] oficial. LOL
Vai ser lindo vai...
Mas o Quique é espanhol. E como é de fora, não conta para as "estatísticas"!
lol
Já estive mais apreensivo, Cláudio. O que veio a público (e veio no Público...lol) nesta semana é mais do que já se sabia antes. E estou convencido de que há projecto e há trabalho feito.
Há, no entanto, demasiados cuidados da Câmara. Pouco envolvimento do governo. E um grave problema de comunicação externa do evento, que aliás é comum ao Turismo de Guimarães e a algum trabalho da autarquia.
PS: Desculpem lá a graçola da primeira frase:)
Foi uma graçola com piada :) Eu não sei se vai ser fracasso, só acho que em Guimarães ainda se pensa muito no umbigo quando se fala na CEC2012 e devia falar-se era em Europa, e depois acho também que esta notícia, na verdade, não traz assim tantas novidades como isso, e foi mais um pretexto para se levantar foguetes antes da festa.
Eu espero é que de facto se aproveite esta oportunidade. Mas não me parece haver um real apoio do Governo Central, o que poderá prejudicar e muito este projecto.
Outra coisa que me faz um pouco de confusão, 100M não será pouco?
Ah, salas de espectáculo na cidade continuaremos apenas com o CCVF e o S. Mamede? Não será pouco? Não será uma boa oportunidade de reabilitar o Teatro Jordão? Pelo que já li sobre o mesmo tem 1200 de capacidade, bem mais que qualquer um dos outros dois recintos. Alem de ter um requinte interior bem diferente dos restantes.
Cláudio,
Como muito bem dizia uma antiga camarada que muito prezo, Guimarães já não tem muralhas, mas é como se as mantivesse. Faz-se muito para dentro. Falta largueza de vistas, a começar por nós próprios, arrisco eu, e a acabar nos responsáveis políticos.
A notícia da confirmação não é que disse algo de novo. Novo foi ouvir finalmente o MC falar do evento, ainda que com algumas barbaridades pelo caminho. Novo foi perceber que afinal o projecto se alarga ao Noroeste Ibérico. Novo foi perceber os tais três eixos do projecto. Face ao silêncio dos últimos tempos, parece-me bastante.
João,
O que parece é que a família Jordão voltou a mostrar como gosta de Guimarães: vai daí e inflacionou o preço da casa. Convenhamos que a Câmara tem razão em não gastar 9 milhões num cadáver.
Apesar de tudo, é uma pena. Mas acho que estamos bem servidos de locais de apresentação de espectáculos.
O que falta à CEC e à cultura local está para além dessa dimensão física, na minha opinião.
Quanto ao orçamento, estou de acordo. 100 milhões custou a Casa da Música, por exemplo. Claro que para Guimarães é um investimento anormal, mas exigia-se um grau de compromisso diferente do governo. Ainda por cima é da cor política da Câmara.
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