Mãos no vazio

Há pouca gente a viver na cidade. Há uma oferta reduzia e cara. Há dezenas de casas vazias e degradadas na cidade. E agora? 

É aqui que devem agir os poderes públicos. O PSD local defendia, há uns tempos, a constituição de uma sociedade de reabilitação urbana. A solução faz sentido. Como também pode fazer a criação de uma empresa municipal (ou público-privada) que assuma a prioridade da recuperação das casas devolutas e a revitalização do centro histórico.

A ideia será que esta empresa assumisse a propriedade desses imóveis, fizesse o seu restauro e promovesse o seu arrendamento a preços equilibrados, sobretudo aos jovens. É o que faz, por exemplo, o município de Valência. E há autarquias em Portugal com programas semelhantes.

As consequências seriam positivas. Desde logo porque, com rendas mais baixas, o marcado adaptar-se-á. E haverá mais gente a viver no centro. E os efeitos sentir-se-iam ao nível do comércio tradicional e do dinamismo económico do centro da cidade. E a imagem turística da cidade também ganharia, porque aposto que preferem um cidade com gente do que um museu bonito, mas sem vida.

0 reacções: