Renascer em tempo de anversário
Faz amanhã um ano, o São Mamede abria ao público, dando mostrar de que se podia afirmar como uma sala de referência no percurso cultural do Norte. Três ou quatro meses de intensa actividade, excelentes concertos e uma vitalidade dos vários espaços que compunham o Centro de Artes e Espectáculos pareciam confirmar isso mesmo.
Depois o São Mamede perdeu fôlego. Fez más apostas, perdeu clientes. Chegou a assustar. Os seus responsáveis resistiram à crise, e parece que estão a dar a volta por cima. O último mês parecia querer indicar isso mesmo, com os X-Wife, por exemplo. Dezembro confirma que o São Mamede está vivo.
Programação eclética, com qualidade, a assinalar o primeiro aniversário. Se o público corresponder e a aposta se manter, vamos continuar a ouvir falar deles. Oxalá. Hoje, há um grande concerto. Nicole Conte, que há três anos anulou em cima da hora um concerto no CCVF, apresenta o novo e muito bem visto novo álbum. Vale a pena.
Amanhã, Manuel D’Oliveira, o virtuoso guitarrista vimaranense, actua no aniversário da sala. Até ao final do mês há outras propostas interessantes, como a cantora da moda Ana Free e a sensação/desilusão Pontos Negros, que andam a pôr o rock nacional em alvoroço, mas ainda não me convenceram pessoalmente.
1 reacções:
É mesmo isso, o público tem é que aderir, fui lá ver os Fragmentos e estava praticamente cheio, depois fui ver os x-wife num concerto que considerei muito bom, eles são uma grande banda e estava muito pouca gente, não sabem o que perderam...
Ás vezes parece que aqui em Guimarães as pessoas só aderem se for grátis..
Acho que está um bom sítio e espero que para bem de Guimarães se mantenha por muitos anos.
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