O que vale um galardão?
Faz hoje seis anos que a UNESCO declarou o Centro Histórico de Guimarães, Património Cultural da Humanidade. A autarquia celebra a data com dois concertos (Jazz do CCVF e Múscia Clássica na Igreja de S. Francisco) e incentiva a população da zona histórica a colocar velas na janela a partir das 17h00.
Vale a pena assinalar a data. Mas seis anos volvidos, faz ainda maior sentido perguntar aos vimaranenses: afinal o que significa ser Património Mundial?
É o desafio que deixo aos leitores do Colina Sagrada. O que é ser Património Mundial?
3 reacções:
Talvez Miguel Bandeira tenha razão e a pergunta deve ser: "O que vale um estatuto?".
E esse estatuto representa acima de tudo, o orgulho da nossa história e daquilo que esta representa para o país e o mundo.
Não creio que deve ser entendido como um prémio, mas sim como uma homenagem, às gentes e à sua história e à capacidade que tiveram de a manter bem viva. O que hoje comemoramos foi naturalmente um dia histórico, de reconhecimento ao que é nosso, mas apenas de um modo oficial, porque para nós vimaranenses, há muito tempo que olhavamos Guimarães e o seu centro histórico, como património da história e da cultura da humanidade.
Perdoem-me a comparação, talvez idiota, mas este estatuto é um pouco como o "vitorianismo", não se explica, sente-se. E nós sentimo-lo muito bem.
Parabéns Guimarães!
Recordam-se de alguma coincidência de há 6 anos atrás???
Vejam a resposta em
http://sic-gloria-transit-mundi.blogspot.com/
Obviamente que há coisas mais importantes neste o que vale um estatuto que um mísero jogo de bola. Sete anos volvidos, exige-se (no presente) mais excelência, mais cultura, mais cosmopolitanismo. A animação cultural no centro é 0, a ribeirização é bastante, a excelência dos serviços oferecidos é 0, também. É o "o qué quequér?" a ganhar ao "o que deseja?"
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