Vão de carro! (II)
A linha de caminho-de-ferro de Guimarães foi inaugurada há 123 anos, em Abril de 1884. Desde então assumiu-se como um importante meio do desenvolvimento e afirmação de Guimarães. Renovada em 2004, a ligação ferroviária mantém, no entanto, problemas estruturais que a impedem de ser competitiva e uma solução válida para o transporte de passageiros – porque as mercadorias já lá vão – entre o Vale do Ave e o Porto.
As obras de beneficiação de que a linha foi alvo fizeram pouco mais do que electrificá-la. A via mantém grande parte das curvas que lhe deram um carácter pitoresco. Mas o serpentear sobre o Ave o Vizela já não são uma opção válida para fazer frente às exigências dos tempos.
A viagem total, entre Guimarães e o Porto, demora 1h25. O que não sendo, em situações normais, uma alternativa competitiva, acaba por valer a pena. Viajar de comboio poupa-nos ao infernal trânsito da Invicta. E vale especialmente ao nível do preço: mais baixo que o valor simples da portagem e do que o bilhete do expresso. Mas faltam ligações rápidas ao Porto.
Os horários matinais são bons e permitem chegar a tempo e horas aos empregos ou às aulas. Mas o problema está, como já disse, no regresso. Depois das 19h00 – que é a hora a que terminam boa parte dos empregos e as aulas nas faculdades – e até às 22h00 não existe um único serviço directo do Porto a Guimarães.
Na chegada a Guimarães há também situações cuja eficácia deve ser apurada, especialmente as ligações dos TUG à estação. Mas isso será tema para outro post, em breve.
As obras de beneficiação de que a linha foi alvo fizeram pouco mais do que electrificá-la. A via mantém grande parte das curvas que lhe deram um carácter pitoresco. Mas o serpentear sobre o Ave o Vizela já não são uma opção válida para fazer frente às exigências dos tempos.
A viagem total, entre Guimarães e o Porto, demora 1h25. O que não sendo, em situações normais, uma alternativa competitiva, acaba por valer a pena. Viajar de comboio poupa-nos ao infernal trânsito da Invicta. E vale especialmente ao nível do preço: mais baixo que o valor simples da portagem e do que o bilhete do expresso. Mas faltam ligações rápidas ao Porto.
Os horários matinais são bons e permitem chegar a tempo e horas aos empregos ou às aulas. Mas o problema está, como já disse, no regresso. Depois das 19h00 – que é a hora a que terminam boa parte dos empregos e as aulas nas faculdades – e até às 22h00 não existe um único serviço directo do Porto a Guimarães.
Na chegada a Guimarães há também situações cuja eficácia deve ser apurada, especialmente as ligações dos TUG à estação. Mas isso será tema para outro post, em breve.
1 reacções:
Infelizmente a CP ainda vive na idade da pedra.
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