As Nicolinas e a candidatura a Património Mundial
Este vídeo é uma parte de uma reportagem multimédia realizada por mim e pela Susana Oliveira no último semestre no âmbito do módulo de Ciberjornalismo do 4º ano da licenciatura em Comunicação Social da Universidade do Minho.
Tem claras limitações técnicas. Mas parece-me ser interessante como ponto de partida para a discussão da candidatura das Nicolinas a Patrmónio Oral e Imateria da Humanidade.
Não só no tempo das festas se deve discutí-las. E fiquei com clara percepção de que o caminho até à distinção é longo e muito trabalhoso.
O vídeo tem 4 minutos e 57 segundos. Declarações de Rui Macedo, presidente da Comissão de Festas Nicolinas 2006, F. Capela Miguel, Velho Nicolino, e Amaro das Neves, Presidente da Sociedade Martins Sarmento e historiador.
Tem claras limitações técnicas. Mas parece-me ser interessante como ponto de partida para a discussão da candidatura das Nicolinas a Patrmónio Oral e Imateria da Humanidade.
Não só no tempo das festas se deve discutí-las. E fiquei com clara percepção de que o caminho até à distinção é longo e muito trabalhoso.
O vídeo tem 4 minutos e 57 segundos. Declarações de Rui Macedo, presidente da Comissão de Festas Nicolinas 2006, F. Capela Miguel, Velho Nicolino, e Amaro das Neves, Presidente da Sociedade Martins Sarmento e historiador.
16 reacções:
Afinal, com pitos, galos e passarinhos as Nicolinas são uma festa aviária.
Acho fantástico que se sugira que o processo das Nicolinas (que estava a ser preparado por "nós"), porque um "passarinho" se pôs a cantar, o que terá feito aparecer "muita gente a pendurar-se" na ideia, deixou de andar, porque a ideia era "nossa e de mais ninguém".
E depois queixam-se que a cidade não se envolve na ideia da candidatura...
Estes nicolinos são do catano! Os que pensam que tudo começa na torre dos Almadas dizem que um senhor gordo é que sabe disto. Os que estão lá em baixo nas Dominicas dizem que é um senhor que publica muitos livros que é o pai de tudo o que ao mundo nicolino diz respeito. Eu não. Acho que o professor Diuner é que sabe disto. Está na hora de ele dizer de sua justiça. E de pôr ordem numa casa onde parece que todos têm uma barriga grande e niguém é capaz de falar com a dignidade que as festas merecem.
Oh meu caro Miguel da Fonte Santa, acho que o seu comentário mostra um certo nível de desconhecimento das coisas Nicolinas, sendo injusto o que diz.
Não vejo quase ninguém na Torre dos Almadas a dizer que o "senhor gordo" é que sabe disto... A razão de tanto palrar do tal senhor serão outras...
Quanto aos das Dominicas dizerem que o "senhor que publica 'muitos' livros" ser o "pai te tudo o que ao mundo nicolino diz respeito"... nem comento. Mostra um total desconhecimento das ideias desses tais das Dominicas.
Quanto ao comentário do melro, concordo plenamente... Pelos vistos descobriu-se aqui pela voz do sr. Capela que, afinal, a Torre já nisso havia pensado... Não sei como, nem quando, e julgo que mais ninguém na própria Torre o saberá, excepto quem afirmou tal coisa.
O homem diz que foi um proposta "que nós apresentamos" numa assembleia geral da AAELG. Certamente, se não inventou aquilo na hora em que estava a falar para o microfone (o que não me espantaria nem um pouco), está no livro de actas da dita Associação.
Caro melro, o que me parece que o tal senhor quer dizer é que ele já pensara nisso e estava a preparar o dossier, juntamente com mais uns quantos "fiéis"; que ele já pensara nisso, que ele fizera e acontecera.
Porque, de forma alguma, tal coisa foi falada em qualquer assembleia-geral da AAELG-VN, e tão pouco estava alguém da direcção da AAELG-VN a preparar tal dossier... Só se fosse mesmo o tal senhor, em segredo com o santo.
Vejam o que o professor Diuner escreveu na sua torre canina e depois venham dizer-me que não era urgente ouvi-lo. Vejam como um dos fundadores lá de baixo da tertúlia veio confirmar tudo. Veja agora agora ós senhor ergolas se eu não sei nada disto. Nós os dois ainda temos umas contas para acertar, ai temos temos...
Miguel da Fonte Santa (Urgezes)
Ninguém tira a urgência de ouvir o que Diuner tem para dizer. Aliás, as suas palavras têm sido sempre bastante oportunas!
Quanto ao facto de o Zé Luís ter comentado, fê-lo muito bem. Mas não vem em nada contradizer o que eu disse, nem afirmar a posição que o caro Fonte Santa exprimiu aqui.
O que digo é que, eu que pertenço às duas associações que referiu, nunca vi em nenhum dos lados ninguém dizer que x ou y é dono e senhor da razão, muito menos das festas; muito embora por vezes pareça que há um ou outro dono das mesmas, mas isso é outra história, essa sim de foro "psicofisiológico"...
Quanto afirmei que o seu comentário mostrava um certo nível de desconhecimento referia-me à passagem em que afirma que na torre ou os de lá de baixo acham este ou aquele a sumidade das festas. Aí sim, há desconhecimento das posições das duas associações. Mas compreensível, em parte...
Pois é: alguém vai ter que nos esclarecer, porque há aqui alguém que falta à verdade. Ou o senhor fortezinho que fala no filme, ou o senhor Ergolas que nunca vi mais gordo (acho eu). Um diz que a ideia nasceu numa assembleia dos da Torre dos Almadas; o outro, que também requenta a casa, assegura que tal proposta nunca existiu. Em que se fica?
Aí acima, faltou-me um f em frequenta. I'm sorry.
Caro Melro, não sei, de facto, se nos conhecemos, mas mais gordo dificilmente me viu, porque nunca estive mais. Quanto à proposta, é simples: que se veja nas actas das assembleias gerais da dita associação... O máximo que irão encontrar será certamente referências à proposta do Lino Moreira da Silva, da assembleia geral de Abril de 2006...
Ergolas,
Posso não o conhecer a si, mas conheço de ginjeira o outro senhor. Tem por costume, a toda as coisas, acrescentar sempre um ponto, de sua lavra. Em Guimarães, em Portugal e porventura em todo o Universo, nada existe que não tenha dedo seu.
É dado a inventar petas e, depois, até parece que acredita nelas. O mais extraordináro é tal figura, com tal desamor à verdade, seja director de um jornal...
Ora cá está a discussão certa.
Afinal há, dentro das gentes nicolinas, quem saiba dar rumo às coisas. Se bem que, às vezes seja preciso dar-lhe um bocado de vapor. É típico. E ainda bem que assim é.
Mas fica claro que, aginal de contas, a discussão nicolina em Guimarães é feita em cima do joelho, muito perto do umbigo e, quase sempre, no jantar de rojões. Assim, não é possível pegar nela como tem que ser. E o que se tem visto cá pelo nosso burgo, é que aparecem sempre uns iluminados a falarem e a escreverem sobre umas coisas que ouviram ao jantar e ninguém se dá ao trabalho de confirmar.
O professor Diuner já mostrou que não dá ponto sem nó. Vejam, por exemplo, a discussão sobre Guimarães e Braga à volta da capital da Cultura. Vejam aquilo que a mesma pessoa da torre fez no jornal que dirige. Isso não é só safadez, é falta de jeito. É mau gosto e, pior, é dizer que sabe do que fala. Pura mentira. Bem mourisca, por sinal!
miguel da fonte santa (urgezes)
Quando se olha com atenção para este vídeo percebe-se o que vai fazendo a diferença em Guimarães: os enormes umbigos que abundam em todos aqueles que pensam que pensam que sabem pôr os outros a pensar. Como eles pensam!
Porque o assunto é sério e merece muito mais do que a simples vaidade bairrista-convencida-dona-da-verdade-absoluta-inquestionável-e-ai-de-quem-a-puser-em-causa, com a autorização do Samuel (dás, pois dás?) publico também aqui aquilo que ontem à noite escrevi na torre dos cães (grande blogue!:
“Não sou um grande conhecedor da realidade nicolina, apenas um curioso participante. Mas tenho-me apercebido que há discussões que se têm ficado pelas lendas. Ou que não passam da pena sempre fina, mas pouco esclarecida, de quem tem responsabilidades até no campo da Comunicação Social. E as festas que, estou certo, todos nós vimaranenses queremos ver ainda mais consagradas, continuam à espera que no ano seguinte haja mais alguém, a lembrar-se que elas são um dos nosso maiores patrimónios. Que não se compadecem de tricas momentâneas nem de discussões de lana caprina, antes de um trabalho profícuo, empenhado e, acima de tudo, sério que as levem onde têm (com toda a certeza) um lugar de primazia.
Agora não é com lendas ou outras coisas lindas de ocasião (que se dizem em momentos festivos) que isso se consegue. Penso até que são esses arrufos vaidosos que fazem com que tudo continue mais ou menos à deriva ou, pelo menos, como está.
Uma boa sugestão era as várias comissões, tertúlias,... darem as mãos no sentido de ser criado um prémio de investigação que nos esclarecesse. Ou que retirasse do nosso consciente colectivo certas manias de noites frias”.
Seria interessante, por exemplo, (agora que a Sociedade Martins Sarmento terá ainda mais “pernas para andar”) estabelecer uma parceria com aquela instituição. O que Guimarães, a sua Cultura e todos os vimaranenses ganhariam!..
E se a pareceria fosse ainda mais alargada e englobasse a Universalidade do Minho? Era ouro sobre azul. Um ouro que acabaria, de vez, com tantas vaidades pomposas….
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