Maus Sinais

Conforme se pode perceber pela caixa de comentários do post anterior e por notícias e opiniões que vieram hoje a público, os sinais que a Fundação Cidade de Guimarães deu enquanto resposta à moção aprovada pelo Conselho Geral não foram os melhores. Pelo contrário.

A demissão do Director do Projecto, Carlos Martins, a cerca de meio ano do início da CEC, em aparente rota de colisão com o núcleo duro da Administração, não é a melhor forma de responder ao apelo do Conselho Geral de criar “condições para relançar a confiança e entusiasmo em torno do projecto”.

Já parecia difícil, nos poucos meses que faltam para o arranque, reverter todo um caminho feito de silêncios e uma aparente má gestão das críticas, construtivas ou infundadas, que a pouco e pouco se foram acumulando em torno da FCG.

Agora, com estes sinais, torna-se quase impossível reler os primeiros documentos do Grupo de Missão, que preparou a candidatura, e de Cristina Azevedo, cheios de entusiasmo e ambição, de envolvimento e partilha, sem ficarmos com o travo amargo do que Guimarães 2012 poderia ter sido e, muito provavelmente, já não irá ser.

2 reacções:

Por muito menos, há quem esteja na cadeia | 21:36

Há coisas que começam a explicar-se:

http://de-guimaraes.blogspot.com/2011/05/negociata.html

Maria que não vai com as outras | 15:32

Tudo isto é apenas uma parte de uma história com muita moralidade.

Vou-lhes contar outra: a Fundação Cidade de Guimarães acaba de contratar uma nova agência de comunicação. Está-se mesmo a ver que fazia falta, atendendo ao que por aí vai. Mas agora temos que perguntar: para que é que serve a directora de comunicação que lá está, uma tal Bernardina Ribeiro, que é paga a peso de ouro. Nunca serviu para grande coisa. Veio para cá, diz quem sabe, para directora financeira. Como não serviu para tal serviço, foi para directora de comunicação. Não importa para fazer o quê, tinha é que ficar, porque as amigas são para as ocasiões. E um caminho comum com a CAzevedo, a CMorais e até o RRio (lembram-se dele?) na Bolsa do Porto era currículo mais do que suficiente para ter direito a um tacho na Fundação da amiga. Apesar de fazer gala de dizer que não gosta de Guimarães, nem dos vimaranenses, lá vai fazendo o seu percurso na fundação-vaca leiteira, sem que ninguém lhe toque, apesar de não servir para nada. A solidariedade humana é um sentimento enternecedor...

O mais interessante e ilustrativo do facto de a CEC se ter transforamdo numa vaca leiteira para quem se pode agarrar às suas tetas é esta: um dia, fomos acordados com a impressionante folha salarial do Conselho de Administração da fundação-mamadeira. Aquilo deu raia e lá tiveram que fazer um corte de 30%, contra a vontade da Cristina, a dona da vaca. Mas os cortes só atingiram os membros do Conselhod Administração, que não teve a decisão higiénica de os repercutir nos saláriso de outros mamões. Resultado, dizem-me que a tal directora da falta de comunicação continua a receber os seus 10.000 euros mensais, mais outras regalias, tendo ultrapassado o salário dos próprios vogais do CA, que continuaram majestosos. E o que é mais interessante é que recebe aquele salário para fazer rigorosamente... nada, porque já toda a gente percebeu que é isso que ela sabe fazer. Nada.

Moral da história: os amigos da Cristina Azevedo comem todos. Esta história tem muita moralidade, não tem?