Culturas

Enquanto a FCG apresenta projectos arrojados, que dificilmente Guimarães poderá suportar após 2012, a Câmara mantém-se alheada daquilo que de bom se vai fazendo na cultural vimaranense.


É difícil perceber que uma instituição onde a Câmara teoricamente manda queira criar uma orquestra, mas que, ao mesmo tempo, a autarquia alegue não ter dinheiro para honrar um compromisso como o que estabeleceu com o artista plástico Fúlvio Mendes para a sua obra no CCVF.


É difícil perceber que um festival com o potencial do Barco Rock Fest continue a receber um ridículo apoio de 5 mil euros. A Câmara não percebe que tem ali um diamante, que podia explorar, para alargar a oferta cultural do concelho e criar um marco da sua suposta aposta na Cultura junto do segundo pólo urbano do concelho.


Estes são apenas dois exemplos de uma aparente esquizofrenia. Por um lado aposta-se alto. Por outro não se sai da mediania. Uma cidade que ser quer afirmar pela cultura tem que ter capacidade de fazer as apostas certas e valorizar os seus valores. Guimarães não o faz.

3 reacções:

Rui Silva | 15:55

Assino por baixo. O Barco Rock Fest, com um apoio sério, pode ser um dos bons festivais de Verão do país, com a vantagem de descentralizar a cultura vimaranense e de publicitar um dos belos locais do nosso concelho. Não consigo ver senão benefícios.

Anónimo | 21:32

Barco é mais Marrocos que Portugal...logo...
É como o Hotel da Falperra de Guimarães?...

Anónimo | 02:41

Não critiquem a vereadora da Cultura, porque ela teve uma infância difícil.