Quando já ninguém respeita o Vitória
As obrigações profissionais mantiveram-me em Braga à hora do último jogo do campeonato. De ouvido na rádio, fui acompanhando as más notícias que chegavam do D. Afonso Henriques. O desfecho do campeonato não foi aquele que todos esperávamos, mas acaba por ser facilmente explicável atendendo a uma época titubeante.
Em 12 meses, o clube teve contrato com três treinadores. Nelo Vingada foi um dos maiores erros de casting da história do clube. Paulo Sérgio saiu a três jornadas do final, quando nada estava conquistado, como se viu. Os dedos de uma mão não chegam para contar os jogadores de qualidade miserável que por cá passaram este ano. E os pontos perdidos em casa acabaram por ser fatais para afastar o clube do objectivo da Liga Europa.
Num campeonato nivelado por baixo – se exceptuarmos os dois da frente – o Vitória foi maquilhando com uma boa classificação uma época péssima. Raramente a equipa jogou bom futebol. E não fossem Nuno Assis e, a espaços, Rui Miguel, Desmarets e Andrezinho, duvido que o fim do sonho europeu tivesse acontecido apenas ontem.
E depois houve as arbitragens. Já ninguém respeita o Vitória e não me lembro de uma época em que o clube tenha sido tão prejudicado como nesta. O golo do Benfica em Guimarães e a agressão de Javi Garcia na Luz; o escândalo de Braga e o penalti sobre João Alves frente ao Sporting; a eliminação em Vila do Conde e a encomenda de Paixão há uma semana; as duas arbitragens do grande artista Benquerença. Tudo somando, é uma dezena de pontos a menos e a presença nas meias-finais da Taça de Portugal que nos tiraram.
Todas estes problemas têm algo em comum: A liderança do Vitória. Por muito que Emílio Macedo da Silva tenha sido legitimado nas última eleições, o presidente do clube é hoje uma figura desgastada. Especialmente junto das cúpulas do futebol português. Assim se percebe que o Sporting tenha mandado em casa alheia antes do fim da época e que as arbitragens prejudiquem o Vitória continuadamente. Porque já ninguém tem respeito por este clube.
José Pereira disse, há uma semana, que ia estar atendo a manobras de bastidores. E o que vimos? Olegário volta cá depois de ter ultrajado os vitorianos há escassas quatro jornadas. E vem acompanhado de um fiscal de linha de Braga. Isto acontece porque, no futebol português, ninguém respeita Macedo da Silva. E, desta forma, já ninguém respeita o Vitória
Em 12 meses, o clube teve contrato com três treinadores. Nelo Vingada foi um dos maiores erros de casting da história do clube. Paulo Sérgio saiu a três jornadas do final, quando nada estava conquistado, como se viu. Os dedos de uma mão não chegam para contar os jogadores de qualidade miserável que por cá passaram este ano. E os pontos perdidos em casa acabaram por ser fatais para afastar o clube do objectivo da Liga Europa.
Num campeonato nivelado por baixo – se exceptuarmos os dois da frente – o Vitória foi maquilhando com uma boa classificação uma época péssima. Raramente a equipa jogou bom futebol. E não fossem Nuno Assis e, a espaços, Rui Miguel, Desmarets e Andrezinho, duvido que o fim do sonho europeu tivesse acontecido apenas ontem.
E depois houve as arbitragens. Já ninguém respeita o Vitória e não me lembro de uma época em que o clube tenha sido tão prejudicado como nesta. O golo do Benfica em Guimarães e a agressão de Javi Garcia na Luz; o escândalo de Braga e o penalti sobre João Alves frente ao Sporting; a eliminação em Vila do Conde e a encomenda de Paixão há uma semana; as duas arbitragens do grande artista Benquerença. Tudo somando, é uma dezena de pontos a menos e a presença nas meias-finais da Taça de Portugal que nos tiraram.
Todas estes problemas têm algo em comum: A liderança do Vitória. Por muito que Emílio Macedo da Silva tenha sido legitimado nas última eleições, o presidente do clube é hoje uma figura desgastada. Especialmente junto das cúpulas do futebol português. Assim se percebe que o Sporting tenha mandado em casa alheia antes do fim da época e que as arbitragens prejudiquem o Vitória continuadamente. Porque já ninguém tem respeito por este clube.
José Pereira disse, há uma semana, que ia estar atendo a manobras de bastidores. E o que vimos? Olegário volta cá depois de ter ultrajado os vitorianos há escassas quatro jornadas. E vem acompanhado de um fiscal de linha de Braga. Isto acontece porque, no futebol português, ninguém respeita Macedo da Silva. E, desta forma, já ninguém respeita o Vitória
10 reacções:
Há mais vida em Guimarães, para além do futebol.
Temos o Centro Histórico, o S.Mamede e os espaços verdes, a Colina Sagrada e o Vila-Flor, temos ums taskinhos onde se come a sério, e temos festas muitas festas para animar o povo...
E claro, temos também umas gajas boas, ou melhor umas miudas giras, que são um consolo para nós e quem nos visita.
Cada dia que passa, gosto mais do Vitória.Que seria de mim, sem ele?
Muito bem visto, meu caro.
Tens toda a razão Samuel! Custa muito ver o nosso Vitória jogar mal... Custa muito vê-lo perder.. mas custa mais, muito mais, ver o Vitória sem líder... sem rumo... sem o respeito dos outros! E é assim, neste exacto ponto, em que nós estamos...
VOLTA PIMENTA!!!
(pelos menos com este ninguém gozava com o Vitória!)
Gozava ele com os vitorianos!
Caro Samuel:
São opiniões! Mas tens de admitir que com o Pimenta no Vitória, este clube era muito mais ouvido e respeitado.
Muitos dos seus protestos até podiam não dar em nada, mas éramos ouvidos e respeitados e ninguém mandava no Vitória a não ser os vitorianos!!!
Para mim a questão, meu caro, é a última parte da tua última frase. Ninguém mandava no Vitória a não ser Pimenta. Os vitorianos mandavam pouco.
Havia mais respeito, mas éramos roubados na mesma. O próprio Pimenta admitiu que não chegou ao título quando houve hipóteses para isso porque o "sistema" não deixou.
Recuso-me a acreditar que um clube de 32 mil associados, num concelho de 165 mil habitantes não tenha mais do que uma pessoa com estofo para o liderar. Voltar ao passado é digno do terceiro mundo.
Samuel:
Claro que aqui no nosso meio há concerteza meia dúzia de vitorianos dignos de serem presidentes do nosso clube!
A questão é que, da maneira como a actual direcção está a gerir este clube, está a deixá-lo de tal forma que ninguém se quererá aventurar em tentar põr tudo em ordem...
Além disso, gente de bem e com educação não estará na disposição de se sujeitar à manifesta peixeirada e falta de civismo e urbanidade que são hoje em dia as AG's do clube.
Ou mudam os comportamentos, ou a solução irá ser tomada de outras formas, bem mais lesivas para o clube e para a liberdade dos sócios.
No Domingo estava tão furioso que só me apetecia rebentar com alguma coisa. Senti-me frustrado como toda a gente, não me saía nada de jeito da boca para fora. Com as telvisões todas a dar a festa do SLB ainda mais chateado estava. No Domingo apeteceu-me mesmo deixar de ligar a futebol uma vez por todas. Na 2ª já acordei mais calmo, mas o sentimento mantém-se.
Eu acho que o VSC é um barco muito difícil de gerir, não tem dimensão nacional mas é muito grande para o país e para a região onde está. Está numa espécie de "limbo" onde se exige muito, se espera muito mas onde pouco se alcança. ora por manifesto azar, ora pelas arbitragens, ora por alegada má gestão. Apontaram-se muitas críticas a esta direcção, muitas críticas a Magalhães, e muitas muitas críticas a Pimenta. Todos tinham por objectivo delcarado fazer mais do que o que disseram mas todos falharam.
É apenas uma impressão, e nada mais do que isso, mas começo seriamente a pensar que se trata de uma "patologia" crónica do clube, e menos de quem temporariamente o serve.
Este SicGloria não sei das quantas,pelos vistos não lhe chegou o facto do sr.pimenta ter vindo recentemente a Guimarães GOZAR novamente com alguns vitorianitos...
Enfim, provavelmente ainda acredita que o Pai Natal existe,,,
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