De novo o fogo
foto Adriano Miranda - Público
Pela segunda vez em meio ano acontece um incêndio no centro histórico de Guimarães. Ontem ficaram destruídos três prédios e outros tantos danificados. Dez pessoas ficaram sem casa e ainda houve um susto para os 170 alunos do infantário de S. Sebastião.
Curiosamente, o acidente anterior aconteceu a escasso metros da rua de Camões, também na freguesia de S. Sebastião, aquela que em 20 anos tem estado mais afastada dos esforços de renovação urbana.
Ontem, e apesar de alguns percalços, a intervenção dos bombeiros foi rápida e evitou males maiores. A articulação entre as várias entidades envolvidas, sem ser perfeita, pareceu eficaz. Mas há coisas a melhorar, pelo que ontem pude ver.
Ficou um susto e uma segundo aviso. Bem sei que é difícil evitar acidentes como este e que é impossível alterar as técnicas de construção nesta zona da cidade, mas dois fogos no coração da cidade em tão pouco tempo têm que nos fazer pensar a todos.
3 reacções:
Parece-me que há zonas da cidade que estão esquecidas, esta é uma delas!
O aviso foi sério, muito sério e o tempo de espera da escada foi imenso (sem que isso possa pôr em causa rápida intervenção dos bombeiros) uma vez que ao que parece ela estava fora da cidade. Foi aquela escada, super escada que salvou o quarteirão e a forma como se (re)iniciou o combate ao incêndio. Se não serim mesmo cinco minutos como disseram o bombeiros quando lá chegarm para o caos total.
O grave nisto tudo é que há zonas (ou ruas) da nossa cidade que estão mais esquecidas que outras. Essa é uma verdade que mais do que ser insofismável merece total revisão na acção. Agora foi um incêndio. Grave. Todos os dias é o caos. Em horas de ponta. Se o incêndio fosse entre as 18H00 e as 18H30 o final não seria este. De certeza. E a esta hora todo nós estaríamos a lamentar danos bem mais gravíssimos.
Nota de rodapé : grande foto do Público (de Adriano Miranda).
Deus Nosso Senhor livrai-nos do mal.
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