Propostas para a CEC

A referência chega um pouco atrasada, mais ou menos ao ritmo que tenho tido para ler a blogosfera local. À pertinência habitual das intervenções de Amaro das Neves no Araduca, desta feita juntam-se propostas consistentes para a CEC 2012. Das poucas que, para já, tenho lido e ouvido por aí.


Vale a pena por isso lê-las (aqui e aqui), tal como o enquadramento que é feito no mesmo blogue [1, 2, 3].


Já passaram mais de dois meses desde que a CEC foi apresentada. Desde então, nada mudou. Percebo o dilema: Se alguma coisa fosse divulgada por estes dias, choveriam acusações de eleitoralismo. Mas este desafio é demasiado grande para ficar dependente dos calendários dos sufrágios.

10 reacções:

Tiago Laranjeiro | 13:46

Não percebo o argumento de não se anunciar nada por receio de acusação de eleitoralismo. Desde quando é que este executivo se preocupou em não parecer eleitoralista?

Paulo Lopes Silva | 13:51

Gostava de ter oportunidade de ver a tua opinião se alguma coisa fosse apresentada por estes dias. Agora é fácil dizer que não ias dizer nada. Mas a prática não me deixa acreditar.

Samuel Silva | 14:46

Bastou a apresentação da CEC acontecer em Julho para se ouvir e ler isso mesmo, Tiago.
Não concordo com a tua acusação. De qualquer das formas, a CEC já deixou de ser gerida pelo executivo, o que talvez sirva para perceber as cautelas.

Tiago Laranjeiro | 20:09

Paulo, o que eu digo é que este executivo nunca se preocupou em não parecer eleitoralista. Pelo contrário, sempre tentou mostrar trabalho na véspera das eleições. As obras à pressa na Mumadona à quatro anos, a inauguração do CCVF nas vésperas das eleições, etc. Neste mandato, na falta de resultados, anunciam-se piscinas para freguesias que o PS considera estratégicas e cai-se no ridículo de se prometerem três piscinas para três freguesias contíguas.

Portanto, não me parece que a inexistência de informação sobre CEC se deva a qualquer pudor em não parecer eleitoralista.

João da Cruz da Argola | 18:25

É pá, isto aqui está mesmo mauzinho. Será que não conseguem discutir nenhum assunto sem irem pelos caminhos da politiquice rasteira? Bem sei que os dois jovens que aqui se juntaram há algum tempo pertencem à geração da rapariga que é mandatária do Sócrates, a que só come cerejas se lhe tirarem o caroço primeiro, e do rapazote que é mandatário, em Guimarães, do V. Ferreira e que não consegue dizer coisa com coisa. Mas por aqui esperava-se um pouco mais de qualidade nas intervenções. Será pedir muito pedir um pouco mais de clarividência e um pouco menos de fanatismo partidário?

Samuel Silva | 10:50

Caro leitor,

não sou eu quem tem que defender os outros dois autores do Colina Sagrada. Mas convenhamos que, quer um quer outro, têm um pouco mais de consistências política e de opiniões quando comparados com a rapariga da Staples.

Paulo Lopes Silva | 13:19

João da Cruz da Argola,

fico muito triste por perceber perfeitamente quem é, e não ter a coragem de mo dizer com um nome que seja seu. Aproveite até porque tem conta de blogue. Ou numas das inúmeras vezes que nos cruzamos no dia-a-dia. Ficou-lhe mal.

Se não concorda com o que quer que seja, debata. Não tente apenas deitar abaixo. Se precisar de ajuda com as cerejas, avise.

João da Cruz da Argola | 15:02

Meu caro Samuel,

Eu não disse que os seus dois jovens colaboradores não tinham um pouco mais de consistência política do que a Carolina dos Caroços. O que eu disse é que esperava um pouco mais. Um pouco mais de clarividência e um pouco menos de fanatismo partidário. A clubite, sendo compreensível, sempre contribuiu para que os que dela padecem tivessem dificudlade em enxergar a realidade tal como ela é.

Quando ao jovem que me respondeu com alguma azia, direi que, no que toca á precisão no tiro ao alvo, lhe falta a pontaria. POrtanto, alegre-se, escusa de ficar triste. Afinal, não percebe perfeitamente aquilo que julga perceber perfeitamente. Se eu não uso uma conta para me identificar melhor é por duas razões simples: a primeira, é porque dá trabalho; a segunda, é porque não me apetece. Estou no meu direito, ou não estou? Agora não estou a ver onde é que isso põe em causa aquilo que eu escrevi antes. Está enganado: aquilo que levou ao meu comentário anterior não tinha nenhum propósito de deitar abaixo fosse o que fosse. Apenas pretendi chamar a atenção para aquilo que eu julguei ser a necessidade de elevar o nível do debate que vejo por aqui. Porque não lhe quero causar problemas de fígado, prometo que o não voltarei a fazer.

Quanto à sua oferta de ajuda para as cerejas, agradeço, mas tenho que dispensar. Pode guardar a sua generosidade para quem precisa dela mais do que eu. E não precisa de procurar muito, como sabe.

Jorge de S. Selho | 15:34

Mas que a piquena era bem descaroçada, lá isso era...

Os fígados nunca se quiseram com problemas, antes numa boa cebolada.

À Staples prefiro a Worten.

Clubite rima com rinite.

Direito vai bem com proveito.

Paulo Lopes Silva | 16:12

O que põe em causa o que escreveu antes foi a ausência de sentido de ter colocado esse comentário. Faltava-lhe conteúdo. Faltava-lhe dizer o que quer seja.

Baseava-se na piada baixa, nas comparações com intenção de insulto, na tentativa de atingir-me a mim, ao Tiago, e a outras duas pessoas que nem devia estar a ser chamadas para o caso.

Eu e o Tiago, somos de uma geração de participação. De intervenção. De crítica. De gente formada. De trabalho de rua. De vontade de aceitar desafios. De assumi-los com garra. E com conhecimento de causa.

Esse discurso de deita abaixo das gerações já não cola. Muito menos quando só o facto de comentar este texto, nos dá o reconhecimento de escrever para si, e para todos os que nos lêm. Disponha sempre!