#blogconf com António José Seguro
Estamos já à espera apenas de um último elemento, para começar a "#blogconf" com António José Seguro, o cabeça de lista do Partido Socialista no distrito de Braga. Além da actualização via blogue que acontecerá neste post, sigam também a página de facebook do candidato, onde através da última fotografia comentada surgirão comentários dos bloguers presentes.
18h56 - Estão reunidas as condições para que se inicie o debate. Moderados por Luis Soares, estão presentes Vitor Pimenta, do "Mal Maior", Pedro Morgado e Claúdia Rocha Gonçalves, do Avenida Central, além do Colina Sagrada, com Paulo Lopes Silva
18h59 - Tempo de 2 perguntas e resposta, para cada blogue marcado para 10 minutos máximo.
19h00 - Começa Vitor Pimenta, do "Eixo do Mal". A primeira pergunta é sobre o preço da Auto-Estrada de quem vem de Cabeceiras para Braga, de quase 5 euros. Num distrito com tantas dificuldades, não seria interessante diminuir a taxa, para equilibrar as contas de quem passa dificuldades, como neste Distrito. E o TGV?
19h02 - Responde António José Seguro. Temos um País desequilibrado, porque grande parte do país mora na zona de Lisboa e Setúbal. Devemos obedecer a um visão global do país, ou aposta estratégica nos aglomerados urbanos? Na opinião de António José Seguro uma mistura de ambas. Há necessidade de apostar na ferrovia. E não temos dinheiro para nos comprometermos com ferrovia e rodovia ao mesmo tempo. A ferrovia do ponto de vista energético é mais eficiente. Poupa o carro, descansa, proporciona o diálogo.
O facto de haver uma ligação Cabeceiras-Braga é um beneficio. E por isso, tem que ser pago. Quanto à linha ferroviária, fechar o anel entre as 4 principais cidades. "Vamos lutar pela ligação Braga-Guimarães".
19h06 - Claúdia Rocha Gonçalves, arquitecta, mais interessada pelo ordenamento de território. Qual a política ao nível do planeamento regional urbano? Visto que estamos longe de outro países europeus nesta matéria. Sabendo que o planeamento aumenta o nível de qualidade de vida. Pensamos sempre em planeamento mas temos que pensar a 100 anos.
19h08 - Responde AJS. Foram feitos desenvolvimentos nos últimos anos. A nossa cultura portuguesa, é de ausência de constância de políticas, e de avaliação das próprias políticas. Há demasiados experimentalismo. A alteração da paisagem tem consequências difíceis de corrigir a longo prazo. Temos que ter planeamento regional. E não apenas um conjunto de PDM's.
19h11 - Pedro Morgado, na àrea da investigação científica. O distrito de Braga, foi assolado pela crise e o desemprego. A aposta na investigação científica pode ser o caminho para competir com as economias emergentes. Em Braga, por exemplo, a autarquia estão de costas voltadas para a universidade. O que pretende o próximo Governo fazer?
19h13 - António José Seguro: Houve uma nova vaga de apoios à investigação. A alavanca do crescimento económico tem que ser assente na investigação cientifica. É impossível competir pelo preço. Temos que ter medidas de curto prazo. Mas depois de sair da crise, o país ainda tem problemas de crescimento económico. Temos que qualificar a mão-de-obras e os empresários. Há nesta zona bons exemplos de sensibilidade a este nível. Muita competência e muita inteligência no distrito de Braga.
Temos um problema de organização. Porque temos boa mão-de-obra. Trabalhamos muitas horas. Há é um problema de produtividade.
O investimento nesta àrea continuará, mas é necessário que se juntem as forças das autarquias do distrito.
19h21 - Pergunta o Colina Sagrada, no seguimento da conversa da convergência entre autarquias, do conjunto de visões em vez de um maço de PDM's, de investimento na investigação entre autarquias. Temos que caminhar no sentido da Regionalização?
19h23 - Sobre a proximidade eleitor e eleito, que agradeci na pergunta, AJS lembra que criou o Gabinente de Atendimento ao Cidadão no Governo Civil. Mas que não chega. O deputado tem que ser mais agil neste contacto com os eleitores. Uma pagina pessoal por deputado. Para que seja mais fácil avalia-lo. O deputado AJS, fez isso, e pagou pela pagina, e não o parlamento, apesar de ter sido aprovado. Resultado: aumentou o numero de pessoas que o contactam. Propôs ainda um dia por semana dedicado ao circulo eleitoral.
Quanto à regionalização: É a favor. Há mais ou menos consenso das 5 regiões. Mas mais do que 5 grandes autarquias é importante aproximar os poderes de decisão das pessoas.. os deputados por Braga querem fazer um congresso de 2 em 2 anos no distrito. Pôr as pessoas a conversar. Porque conversando é mais fácil chegarmos a consensos. e no caso da regionalização é essencial que se vá a referendo já com consenso.
19h32 - Enquanto escrevia, perdi por segundos a capacidade de actualização por estar a ouvir a resposta de AJS. Fala neste momento respondendo a Vítor Pimenta, dizendo que deve haver liberdade de escolha de voto por cada deputado. Liberdade de voto. Escolha por um sistema misto. Linhas gerais do partido, mais a votação de cada deputado.
Para além disso defende ainda os círculos uninominais. A pessoa pode escolher dentro das listas quem de facto quer eleger. Apesar de que se vota nos partidos pelas propostas gerais dos partidos.
Sobre os custos da regionalização, preocupa mais os custos da não-regionlização. É necessário reorganizar. Temos que mexer na história. Esquecer o estatuto da nossa terra, e concentrarmo-nos nos recursos da nossa terra.
Pede ainda uma chamada de atenção para a forma como funciona a Assembleia da República. Além dos temas de agenda, os deputados devem ainda propor a discussão de outros temas. Em cada mês , dois meses, haver um problema. Pegar nos recursos disponíveis e resolve-lo. E acabar com a política a retalho.
19h38 - Cláudia Rocha Gonçalves: Os PDM's deviam ser delegados em ministérios competentes. Os PDM's são constantemente alterados e parados. É um círculo muito pequeno de competências.
19h40 - Os PDM's são aprovados em Câmara, segue-se Assembleia Municipal, e passa ao Governo e Assembleia da República. Por isso, já há um ministério que passa pelo PDM. Do ponto de vista do procedimento, não há muito a fazer. A nível de conteúdo, haver uma maior proximidade entre responsáveis e técnicos.
19h42 - Pedro Morgado volta às questões económicas. Volta à questão estrutural dos apoios. Existe um sub-desenvolvimento do turismo. A estratégia foi apostar no Porto, para o Norte de Portugal. Há um desvio do investimento que estava virado para a região Verde Minho. Vivemos na sombra do Porto.
Já agora, os próprios transportes do Norte estão viradas de e para o Porto.
19h45 - Responde António José Seguro: O tempo médio de permanência de um turista nesta zona é muito curto. Temos que dar resposta para que fique mais tempo. Seria um erro para o país não aproveitar as potencialidades próprias do distrito de Braga. "Tornar Braga subsidiária do Porto é um disparate." Quem lidera e promove isto? O Quadrilátero neste momento é o mais interessante para potenciar o Minho, que temos actualmente.
19h48 - Colina Sagrada: Que tipo de expectativas podem ter os vimaranenses em termos de Capital Europeia da Cultura em 2012, que especificamente a este blogue diz alguma coisa, consoante o resultado eleitoral de Domingo?
19h51 - Temos que esquecer a questão do bairrismo bacoco. E pegar nesta oportunidade e desenvolver toda a região. E com isso ir buscar também o turismo de Espanha. Mas temos que ser mais do que 2012. Não pode valer por si só. Tem que ficar criação artística, espaços para espelhar o que já se vai fazendo. Mas também ao nível de edifícios.
19h54 - Luis Soares, pergunta se a diferença entre gastos em transportes em Braga, ou Lisboa e Porto, não serve também para aumentar o fosso entre as diferenças de uma região que já sente mais a crise. As contas foram feitas por Pedro Morgado, e gasta-se muito mais em Braga que nas duas cidades principais.
Também, perdemos uma oportunidade de fazer regionalização no último mandato sem referendo?
19h55 - Não podemos legislar a regionalização sem consultar o povo por uma questão legal. E mesmo que pudesse, depois de rejeitar, devemos devolve-lo à população.
A modelo de região que faz mais sentido neste momento, e que gera consenso é NUT II.
Em Inglaterra por exemplo é complicado identificar as cidades com mais visibilidades. E devemos fazê-lo também em Portugal.
Terminou e fica a promessa de novas formas de contacto para o próximo mandato. Mais próximidade entre blogoesfera e cidadãos, dos políticos.
18h56 - Estão reunidas as condições para que se inicie o debate. Moderados por Luis Soares, estão presentes Vitor Pimenta, do "Mal Maior", Pedro Morgado e Claúdia Rocha Gonçalves, do Avenida Central, além do Colina Sagrada, com Paulo Lopes Silva
18h59 - Tempo de 2 perguntas e resposta, para cada blogue marcado para 10 minutos máximo.
19h00 - Começa Vitor Pimenta, do "Eixo do Mal". A primeira pergunta é sobre o preço da Auto-Estrada de quem vem de Cabeceiras para Braga, de quase 5 euros. Num distrito com tantas dificuldades, não seria interessante diminuir a taxa, para equilibrar as contas de quem passa dificuldades, como neste Distrito. E o TGV?
19h02 - Responde António José Seguro. Temos um País desequilibrado, porque grande parte do país mora na zona de Lisboa e Setúbal. Devemos obedecer a um visão global do país, ou aposta estratégica nos aglomerados urbanos? Na opinião de António José Seguro uma mistura de ambas. Há necessidade de apostar na ferrovia. E não temos dinheiro para nos comprometermos com ferrovia e rodovia ao mesmo tempo. A ferrovia do ponto de vista energético é mais eficiente. Poupa o carro, descansa, proporciona o diálogo.
O facto de haver uma ligação Cabeceiras-Braga é um beneficio. E por isso, tem que ser pago. Quanto à linha ferroviária, fechar o anel entre as 4 principais cidades. "Vamos lutar pela ligação Braga-Guimarães".
19h06 - Claúdia Rocha Gonçalves, arquitecta, mais interessada pelo ordenamento de território. Qual a política ao nível do planeamento regional urbano? Visto que estamos longe de outro países europeus nesta matéria. Sabendo que o planeamento aumenta o nível de qualidade de vida. Pensamos sempre em planeamento mas temos que pensar a 100 anos.
19h08 - Responde AJS. Foram feitos desenvolvimentos nos últimos anos. A nossa cultura portuguesa, é de ausência de constância de políticas, e de avaliação das próprias políticas. Há demasiados experimentalismo. A alteração da paisagem tem consequências difíceis de corrigir a longo prazo. Temos que ter planeamento regional. E não apenas um conjunto de PDM's.
19h11 - Pedro Morgado, na àrea da investigação científica. O distrito de Braga, foi assolado pela crise e o desemprego. A aposta na investigação científica pode ser o caminho para competir com as economias emergentes. Em Braga, por exemplo, a autarquia estão de costas voltadas para a universidade. O que pretende o próximo Governo fazer?
19h13 - António José Seguro: Houve uma nova vaga de apoios à investigação. A alavanca do crescimento económico tem que ser assente na investigação cientifica. É impossível competir pelo preço. Temos que ter medidas de curto prazo. Mas depois de sair da crise, o país ainda tem problemas de crescimento económico. Temos que qualificar a mão-de-obras e os empresários. Há nesta zona bons exemplos de sensibilidade a este nível. Muita competência e muita inteligência no distrito de Braga.
Temos um problema de organização. Porque temos boa mão-de-obra. Trabalhamos muitas horas. Há é um problema de produtividade.
O investimento nesta àrea continuará, mas é necessário que se juntem as forças das autarquias do distrito.
19h21 - Pergunta o Colina Sagrada, no seguimento da conversa da convergência entre autarquias, do conjunto de visões em vez de um maço de PDM's, de investimento na investigação entre autarquias. Temos que caminhar no sentido da Regionalização?
19h23 - Sobre a proximidade eleitor e eleito, que agradeci na pergunta, AJS lembra que criou o Gabinente de Atendimento ao Cidadão no Governo Civil. Mas que não chega. O deputado tem que ser mais agil neste contacto com os eleitores. Uma pagina pessoal por deputado. Para que seja mais fácil avalia-lo. O deputado AJS, fez isso, e pagou pela pagina, e não o parlamento, apesar de ter sido aprovado. Resultado: aumentou o numero de pessoas que o contactam. Propôs ainda um dia por semana dedicado ao circulo eleitoral.
Quanto à regionalização: É a favor. Há mais ou menos consenso das 5 regiões. Mas mais do que 5 grandes autarquias é importante aproximar os poderes de decisão das pessoas.. os deputados por Braga querem fazer um congresso de 2 em 2 anos no distrito. Pôr as pessoas a conversar. Porque conversando é mais fácil chegarmos a consensos. e no caso da regionalização é essencial que se vá a referendo já com consenso.
19h32 - Enquanto escrevia, perdi por segundos a capacidade de actualização por estar a ouvir a resposta de AJS. Fala neste momento respondendo a Vítor Pimenta, dizendo que deve haver liberdade de escolha de voto por cada deputado. Liberdade de voto. Escolha por um sistema misto. Linhas gerais do partido, mais a votação de cada deputado.
Para além disso defende ainda os círculos uninominais. A pessoa pode escolher dentro das listas quem de facto quer eleger. Apesar de que se vota nos partidos pelas propostas gerais dos partidos.
Sobre os custos da regionalização, preocupa mais os custos da não-regionlização. É necessário reorganizar. Temos que mexer na história. Esquecer o estatuto da nossa terra, e concentrarmo-nos nos recursos da nossa terra.
Pede ainda uma chamada de atenção para a forma como funciona a Assembleia da República. Além dos temas de agenda, os deputados devem ainda propor a discussão de outros temas. Em cada mês , dois meses, haver um problema. Pegar nos recursos disponíveis e resolve-lo. E acabar com a política a retalho.
19h38 - Cláudia Rocha Gonçalves: Os PDM's deviam ser delegados em ministérios competentes. Os PDM's são constantemente alterados e parados. É um círculo muito pequeno de competências.
19h40 - Os PDM's são aprovados em Câmara, segue-se Assembleia Municipal, e passa ao Governo e Assembleia da República. Por isso, já há um ministério que passa pelo PDM. Do ponto de vista do procedimento, não há muito a fazer. A nível de conteúdo, haver uma maior proximidade entre responsáveis e técnicos.
19h42 - Pedro Morgado volta às questões económicas. Volta à questão estrutural dos apoios. Existe um sub-desenvolvimento do turismo. A estratégia foi apostar no Porto, para o Norte de Portugal. Há um desvio do investimento que estava virado para a região Verde Minho. Vivemos na sombra do Porto.
Já agora, os próprios transportes do Norte estão viradas de e para o Porto.
19h45 - Responde António José Seguro: O tempo médio de permanência de um turista nesta zona é muito curto. Temos que dar resposta para que fique mais tempo. Seria um erro para o país não aproveitar as potencialidades próprias do distrito de Braga. "Tornar Braga subsidiária do Porto é um disparate." Quem lidera e promove isto? O Quadrilátero neste momento é o mais interessante para potenciar o Minho, que temos actualmente.
19h48 - Colina Sagrada: Que tipo de expectativas podem ter os vimaranenses em termos de Capital Europeia da Cultura em 2012, que especificamente a este blogue diz alguma coisa, consoante o resultado eleitoral de Domingo?
19h51 - Temos que esquecer a questão do bairrismo bacoco. E pegar nesta oportunidade e desenvolver toda a região. E com isso ir buscar também o turismo de Espanha. Mas temos que ser mais do que 2012. Não pode valer por si só. Tem que ficar criação artística, espaços para espelhar o que já se vai fazendo. Mas também ao nível de edifícios.
19h54 - Luis Soares, pergunta se a diferença entre gastos em transportes em Braga, ou Lisboa e Porto, não serve também para aumentar o fosso entre as diferenças de uma região que já sente mais a crise. As contas foram feitas por Pedro Morgado, e gasta-se muito mais em Braga que nas duas cidades principais.
Também, perdemos uma oportunidade de fazer regionalização no último mandato sem referendo?
19h55 - Não podemos legislar a regionalização sem consultar o povo por uma questão legal. E mesmo que pudesse, depois de rejeitar, devemos devolve-lo à população.
A modelo de região que faz mais sentido neste momento, e que gera consenso é NUT II.
Em Inglaterra por exemplo é complicado identificar as cidades com mais visibilidades. E devemos fazê-lo também em Portugal.
Terminou e fica a promessa de novas formas de contacto para o próximo mandato. Mais próximidade entre blogoesfera e cidadãos, dos políticos.
3 reacções:
Xiça! Este blog está cada vez mais panfletário!
Desisti de responder aos comentários anónimos, mas desta vez impõe-se o seguinte:
Se comparar o acompanhamento que o Colina Sagrada fez da blogconf com a que foi feita, por exemplo, pelo Avenida Central ou no twiter do Vítor Pimenta, há-de convir que a reportagem é bastante factual. Não viu opiniões ou comentários no texto em que acompanhamos ao minuto a conferência.
Tal como disse no post de apresentação, esta presença não significa nenhum tipo de apoio do Colina Sagrada a nenhum partido. Se tivessem surgido convites do géneros de outros partidos aceitaríamos o repto da mesma forma.
Foi uma excelente experiência, e uma iniciativa que não podemos deixar de dar mérito pela abertura que demonstra perante a população e pelo fenómeno da blogoesfera. Se o convite surgisse de qualquer outro partido, estaríamos, certamente, igualmente representados com todo o gosto.
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