Pré-época
Foto Vitoriasc.pt
O Vitória fechou a pré-temporada. Depois de um arranque a 32, e com algumas indefinições em jogadores fulcrais como Nuno Assis, Roberto e Sereno, o plantel foi emagrecendo com uma dieta que parecia bem definida. Anunciou livrar-se de algumas gorduras e manteve a massa forte do plantel. Está ainda, nesta fase, a necessitar de alguns ajustes e de colocar os dispensados.
Uma coisa é certa: o Vitória consegue este ano, e ao contrário do ano passado, apresentar em campo duas equipas completas de nível praticamente igual e com capacidade para lutar pela Europa. Senão vejamos: Nílson, Alex, Milhazes, Sereno, Gustavo, Custódio, Flávio, Desmarets, Rui Miguel, Nuno Assis e Douglas será um onze a considerar e muito próximo do que acontecerá durante a época. Relegará para segundo plano: Serginho, Andrezinho, Mendieta, Tiago, Moreno, João Alves, Jorge Gonçalves, Marquinho, Targino, Roberto, Carlitos ou Kamani Hill. Todos eles com capacidade para lutar pela titularidade. A estes 23, junta-se o 3º Guarda-Redes Claudio, os dois ex-juniores Dinis e Lamelas, Lionn, o recém chegado Leandro e uma série de jogadores ainda com colocação por encontrar.
No meio de tanta opção falta agora definição. Não basta ter muita massa, sem a ter definida. E é isto que está a faltar ao Vitória. Antes de mais porque é demasiado cedo na época para se notar uma matriz de jogo. E depois, porque Nelo Vingada está a sofrer de um defeito tão português de não saber viver com um plantel com tão boas opções. Vai daí pega e tenta pôr em campo os melhores. Mesmo que esse tal conjunto de jogadores não componha um bom 11. E falo essencialmente da questão do número 10 onde Nuno Assis e Rui Miguel terão que lutar por um lugar sozinhos e não procurarem espaço dentro de terreno entre os dois. Notou-se ao longo de toda a pré-época a velocidade e objectividade que era colocada em campo pela presença de extremos como são o caso de Targino e Jorge Gonçalves.
Logo, Nelo tem neste momento uma decisão algo complicada, na escolha do melhor onze. Por um lado terá que optar por Rui Miguel ou Nuno Assis. E em segundo lugar pensar na definição táctica dos presentes em campo. Acreditanto que a equipa alinhará por principio numa formação de 4 defesas, e em que a dúvida estará apenas no nome de cada posição, já daí para a frente tudo será diferente. Se a ideia do treinador for colocar em campo um 4-4-2 plano, com Custódio e João Alves, por exemplo, a fazerem o equilibrio central, as alas poderão ser ocupadas por Desmarets à esquerda, e Jorge Gonçalves na direita. Ao lado de Douglas no ataque poderá morar em jogos que se justifique Roberto, ou mais logicamente, um atleta como Rui Miguel ou Nuno Assis para fazer o acompanhamento.
Se por outro lado, e em jogos mais complicados poderá ser a melhor escolha de matriz de jogo, Vingada optar pelo 4-5-1, com Flávio ou Custódio no vértice mais recuado do triângulo central, Desmarets e João Alves nas posições de construção, Douglas na frente e Rui Miguel ou Nuno Assis encostados a uma ala, com Targino ou Jorge Gonçalves a dar mais velocidade de contra-ataque noutra.
Tudo isto são suposições, baseadas num plantel cheio de boas soluções, e que cabe a Nelo Vingada escolher. Uma coisa é certa: O Vitória tem plantel para se lhe exigir mais do que no último ano. Muito mais.
Uma coisa é certa: o Vitória consegue este ano, e ao contrário do ano passado, apresentar em campo duas equipas completas de nível praticamente igual e com capacidade para lutar pela Europa. Senão vejamos: Nílson, Alex, Milhazes, Sereno, Gustavo, Custódio, Flávio, Desmarets, Rui Miguel, Nuno Assis e Douglas será um onze a considerar e muito próximo do que acontecerá durante a época. Relegará para segundo plano: Serginho, Andrezinho, Mendieta, Tiago, Moreno, João Alves, Jorge Gonçalves, Marquinho, Targino, Roberto, Carlitos ou Kamani Hill. Todos eles com capacidade para lutar pela titularidade. A estes 23, junta-se o 3º Guarda-Redes Claudio, os dois ex-juniores Dinis e Lamelas, Lionn, o recém chegado Leandro e uma série de jogadores ainda com colocação por encontrar.
No meio de tanta opção falta agora definição. Não basta ter muita massa, sem a ter definida. E é isto que está a faltar ao Vitória. Antes de mais porque é demasiado cedo na época para se notar uma matriz de jogo. E depois, porque Nelo Vingada está a sofrer de um defeito tão português de não saber viver com um plantel com tão boas opções. Vai daí pega e tenta pôr em campo os melhores. Mesmo que esse tal conjunto de jogadores não componha um bom 11. E falo essencialmente da questão do número 10 onde Nuno Assis e Rui Miguel terão que lutar por um lugar sozinhos e não procurarem espaço dentro de terreno entre os dois. Notou-se ao longo de toda a pré-época a velocidade e objectividade que era colocada em campo pela presença de extremos como são o caso de Targino e Jorge Gonçalves.
Logo, Nelo tem neste momento uma decisão algo complicada, na escolha do melhor onze. Por um lado terá que optar por Rui Miguel ou Nuno Assis. E em segundo lugar pensar na definição táctica dos presentes em campo. Acreditanto que a equipa alinhará por principio numa formação de 4 defesas, e em que a dúvida estará apenas no nome de cada posição, já daí para a frente tudo será diferente. Se a ideia do treinador for colocar em campo um 4-4-2 plano, com Custódio e João Alves, por exemplo, a fazerem o equilibrio central, as alas poderão ser ocupadas por Desmarets à esquerda, e Jorge Gonçalves na direita. Ao lado de Douglas no ataque poderá morar em jogos que se justifique Roberto, ou mais logicamente, um atleta como Rui Miguel ou Nuno Assis para fazer o acompanhamento.
Se por outro lado, e em jogos mais complicados poderá ser a melhor escolha de matriz de jogo, Vingada optar pelo 4-5-1, com Flávio ou Custódio no vértice mais recuado do triângulo central, Desmarets e João Alves nas posições de construção, Douglas na frente e Rui Miguel ou Nuno Assis encostados a uma ala, com Targino ou Jorge Gonçalves a dar mais velocidade de contra-ataque noutra.
Tudo isto são suposições, baseadas num plantel cheio de boas soluções, e que cabe a Nelo Vingada escolher. Uma coisa é certa: O Vitória tem plantel para se lhe exigir mais do que no último ano. Muito mais.
3 reacções:
O plano de emegrecimento foi um fracasso. Toda a gente sabe quem são os dispensados do Vitória, mas ninguém os assume. E, a poucos dias do início da Liga, ainda treinam 31.
Quanto à época: temos inequivocamente melhor equipa do que no ano passado. Com estes aposto que tínhamos derrotado o Basel, independentemente da arbitragem. O problema são as indefinições do Nelo.
Aquela espécie de sistema táctico que foi usado no início das partidas de pré-temporada tem muitas fragilidades. O Vitória ganhou sempre com a entrada de extremos e, por isso, torna-se claro que Jorge Gonçalves tem que ser titular.
Quanto ao resto da equipa, só tenho dúvidas no centro da defesa e continuo a perguntar-me como foi possível gastar dinheiro num lateral tão débil como Milhazes.
Não considerarias Assis e Rui Miguel juntos no apoio ao ponta de lança? Com um dos 2 a descair para uma das alas e com um extremo de raiz como J.Gonçalves a titular (sim, porque precisamos dele a titular sem dúvida).
Targino joga melhor quando entra a meio e o mesmo acontece com o Roberto acho eu.
O vitória está a fazer aquilo que muitos clubes não fazem: a cumprir contratos. E por isso não se pode "dispensar" ninguém. Obriga-los a deixar de treinar parece-me também incorrecto.
Gil,
Não considero essa hipotese. A ideia de encostar qualquer um deles a uma ala parece-me bem. Até o digo no texto, creio. Mas ter um desses encostado a uma ala, e outro a nº10, corres o risco de quando um vem da ala para o centro (que será de esperar visto sentirem-se mais à vontade nesses terrenos) embater no espaço de jogo do outro. E com isto perdemos mobilidade e ocupação de espaços.
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