Das mentalidades

Do debate de ontem duas notas que retive: Álvaro Domingues, geórgrafo que colaborou com a Porto 2001, entende que o mais difícil nesta altura é fazer a "gestão de expectativas" envolvendo a Capital da Cultura. De acordo. Os agentes culturais e os vimaranenses mais interessados estão ansiosos por perceber o que pode ser o evento e qual o tipo de envolvimento que podem (ou não) ter. O silêncio da autarquia à volta do projecto não ajuda nada a aliviar esta tensão.

Domingues fez também parte do gabinete de contacto com a população da 2001. Contou que todos os dias recebia pessoas com ideias para a CEC do Porto, desde a associações, instituições e gente anónima. Uns com boas ideias, outros nem tanto, outros apenas a tentar tirar proveito da Capital. É uma ideia que defendo para 2012 e é urgente que seja implementada.

Mas fico com dúvidas, dada a forma como o representante da Câmara no debate reagiu: "Em Guimarães não podemos criar um gabinete desses, porque teríamos filas de pessoas a tentar participar". Não é essa a ideia?

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