Tragédia é não ver
Apostar em Will Eno é um arrojo. Mas conseguir ter 50 pessoas no auditório do CCVF no penúltimo dia de exibição (na passada quinta-feira) prova que a aposta valeu a pena e foi acertada. A nova produção do Teatro Oficina Tragédia: Uma tragédia é uma obra magnífica.
O texto é poderoso, denso e cheio de camadas que nos permitem lê-lo uma outra vez e encontrar sempre abordagens diferentes. Há silêncios, ruídos, desespero e uma forte crítica ao jornalismo televisivo. E à sociedade que o cria (ou por ele é criada?). E há mais do que isso: há de facto muitas camadas. (E há Goffman, esse maldito.)
Depois há um cenário bem conseguido; Cinco excelentes actores e uma encenação certeira. E há um novo Teatro Oficina que quer crescer, aproveitar as condições de excepção do CCVF e assumir-se no panorama nacional.
As propostas de Marcos Barbosa deixam água na boca. Os autores e os próximos textos que o TO vai levar à cena são boas apostas. Assim se constrói 2012.
Vale a pena ler o que Casimiro Silva escreve sobre a peça. Como também vale a pena ler o que Inês Nadais escreveu no Ipsilon, do Público de sexta-feira.
O texto é poderoso, denso e cheio de camadas que nos permitem lê-lo uma outra vez e encontrar sempre abordagens diferentes. Há silêncios, ruídos, desespero e uma forte crítica ao jornalismo televisivo. E à sociedade que o cria (ou por ele é criada?). E há mais do que isso: há de facto muitas camadas. (E há Goffman, esse maldito.)
Depois há um cenário bem conseguido; Cinco excelentes actores e uma encenação certeira. E há um novo Teatro Oficina que quer crescer, aproveitar as condições de excepção do CCVF e assumir-se no panorama nacional.
As propostas de Marcos Barbosa deixam água na boca. Os autores e os próximos textos que o TO vai levar à cena são boas apostas. Assim se constrói 2012.
Vale a pena ler o que Casimiro Silva escreve sobre a peça. Como também vale a pena ler o que Inês Nadais escreveu no Ipsilon, do Público de sexta-feira.
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