Programar em rede

A Cultura volta e meia inventa neologismos. E há alguns que têm a singularidade de não quererem dizer absolutamente nada, ou muito pouco. Como formação de públicos. Ou programar em rede.


Com a rede de cine-teatros existentes no país, era suposto que a articulação entre os equipamentos permitisse levar os espectáculos a locais diferentes. Mas, aquilo a que assistimos, é uma política da paróquia, em que as casas tendem a virar costas a propostas como esta. Por diversas razões – algumas puramente político-partidárias.


Um pequeno exemplo: o magnífico último trabalho do Teatro Oficina merece ser visto. E há em Braga quem o queira ver, pelo que se justificava “um salto” ao Theatro Circo. As críticas que ouvi à última produção da Companhia de Teatro de Braga também são positivas. E uma data no CCVF era um bom “pagamento”. Mas, apesar de cada um dos espectáculos ir percorrer o país, duvido que isso aconteça. Perde o público…

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