O terrorista da Madeira
Ponto prévio (para não confundirmos as coisas): O Vitória perdeu ontem na Madeira e perdeu bem. O jogo partido ao meio pelo nevoeiro e o tradicional campo difícil que é a Choupana (único estádio onde o Porto perdeu) podem servir como atenuante a uma exibição sem brilho.
De qualquer das formas, o que se passou no final do jogo é inqualificável. Jokanovic já tinha começado com o discurso terrorista no jogo de Guimarães para a Taça de Portugal, ganho pelo Vitória de forma incontestável. Agora passou à acção e só não foi mais longe porque alguém se meteu no meio.
O carácter do homem mede-se bem pela forma como desculpa hoje o sucedido, dizendo que passou pelo mesmo no túnel de Guimarães. Uma atitude própria de cobardes e de mentecaptos como o treinador do Nacional.
Mas os métodos do treinador do Nacional não são novidade para os mais atentos. Ele é um verdadeiro trauliteiro que protesta com os árbitros em quase todas as jornadas da Liga e não consegue perceber como é que um dos maiores orçamentos do campeonato (ainda por cima escandalosamente pago pelo governo regional) está a fazer um campeonato miserável. Eu chamo-lhe incompetência.
Nem os próprios jogadores lhe têm respeito, como se vê pela forma como Patacas (um senhor a avaliar pela atitude digna de ir cumprimentar Cajuda depois do sucedido) fala com o treinador depois da escaramuça.
Esteve bem Emílio Macedo ao actuar de imediato, expondo o caso. Aguarda-se o que fará mais esta tarde.
Duas notas para perceber o lamentável espectáculo:
O Nacional é um produto de uma região que vive alienada da democracia. Na Madeira acha-se que tudo é permitido. O próprio presidente do Nacional é um filho desta lógica. E o treinador do Marítimo este ano já entrou por caminhos idênticos.
O país futebolístico desculpou Scolari por um gesto em tudo idêntico ao do treinador do Nacional. Que moral vai haver agora para castigar exemplarmente (como seria justo) Jokanovic?
Foto: Record
2 reacções:
Há que lembrar também que este infeliz foi o mesmo que há algumas semanas saiu, em pleno jogo, do banco de suplentes para o balneário porque o árbitro não estava a beneficiar a sua equipa...
Vamos lá ver uma coisa: Talvez vocês não se lembrem, mas em 1997 estava o Manuel Cajuda a treinar o Braga num jogo contra o Nacional e num lance disputado junto à linha lateral, perto do banco, o treinador agora do Vitória disse: "Yoco, a bola saiu, seu filho da put@".
Foi a partir daqui que as coisas nunca mais foram as mesmas. A Nestlé lançou o yogurte para criança com esse nome, que ainda hoje é um sucesso. E o sérvio nunca mais esqueceu o acontecido e a forma de se "vingar" foi aquela que todos nós vimos.
A juntar ao estado de ódio, não podemos esquecer que o Yoco é sérvio e como ele disse e bem, o Manuel Cajuda tem cara de kosovar albanês. Reparem que tudo acontece no dia em que o Kosovo tornou-se independente contra a vontade do do país do qual o Yoco é proveniente. É preciso isso que ele diz quando se aproxima do Manuel Cajuda: "Diz agora que tenho cara de yogurte, seu filho put@!" Isto foi contado por quem viu, jogava-se então Estádio 1º de Maio em Braga. Yoco marcou um golo nesse jogo e agradeceu a Latapi, que de seguida ficou com o pé torcido pela violenta entrada" Enfim, este Yoco está fora de prazo e aquilo que vem demonstrando é uma enorme falta de profissionalismo.
Tenho dito.
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