"Do riso e do esquecimento"

Chama-se assim a minha crónica quinzenal no ComUM. É sempre um prazer colaborar na casa que ajudei a contruir e continuar a ver crescer o projecto nas mãos de amigos como o Rui, o Pedro ou a Cláudia.

A primeira colaboração tem o título "A Academia pálida" e é uma reflexão sobre as eleições na Associação Académica da Universidade do Minho e o estado de anemia da Academia.

«Os 85 por cento de abstenção são preocupantes. A Academia virou as costas à sua estrutura de representação. Mas, pelo contrário, os estudantes minhotos não viraram costas à participação cívica no interior da Universidade. A prová-lo estão os excelentes trabalhos que têm sido feitos em boa parte dos núcleos de estudantes da UM.

Ou seja: o argumento do afastamento dos jovens da vida pública, manifestamente, não colhe. Os estudantes da Universidade do Minho estão afastados de facto, mas da AAUM. A imagem da auto-intitulada “melhor Academia do país” é pálida. E a direcção da Académica é a principal responsável pela anemia.»

1 reacções:

Gisela Rodrigues | 18:22

A Uminho, como qualquer outra universidade só tem a ganhar com a participação activa dos seus "clientes". Digo clientes porque o valor pago em propinas merece um comportamento de "empresa" por parte da Universidade, o que infelizmente muitas vezes não acontece e o facto dos alunos não fazerem valer os seus direitos não ajuda em nada.
Não percebo como é que uma universidade não tem a sua biblioteca aberta aos alunos à noite em época de exames e nem aos Sábados à tarde (contrariamente à UTAD por exemplo). Também não entendo a falta de consideração de alguns professores em relação aos seus alunos e a desorganização de alguns serviços académicos.