Os media em (R)evolução

Os media nacionais estão a mudar. Os grandes órgãos de comunicação nacional apresentaram novidades no último mês que renovam alguma esperança no futuro do jornalismo nacional.

A Rádio Renascença laçou um jornal híbrido, publicado na net, mas para ser lido em papel. Duvido da eficácia da ideia (porque dá muito trabalho a quem lê... E o leitor contemporâneo quer a "papinha feita"), mas pode ser um ponto de partida para uma nova abordagem da informação.

O Público também mudou, embora, como confessei aqui, não tenha ficado muito encantado com a novidade.

Agora é a vez da Visão mudar de cara. Gosto do que já tive oportunidade de ver. O logotipo é arrojado, mas cativou-me à primeira vista. E não perdeu identidade...
A Visão está mais bonita em termos gráficos e parece-me acertada a aposta no Sete, com mais páginas e uma cobertura cultural masi alargada. E a proposta continua a ser "contar histórias de Portugalou de qualquer outro ponto do planeta". Ou seja, o newsmagazine nacional eveolui sem esquecer a matriz que fazem desta publicação um caso de grande sucesso jornalístico e de vendas.

Entretanto, por Guimarães, nada de novo... Até quando?

3 reacções:

Tiago Laranjeiro | 14:11

Na nova Visão só é pena a (fraca) qualidade do papel...

Em Guimarães, efectivamente, falta dinamismo nos media...

Cláudio Rodrigues | 15:13

:)
Olh'Ócio!!! Nova imagem!
Os jornais locais é que poderiam, já que nunca pagaram a um gabinete de design para elaborar um projecto gráfico, ir alterando de quando em vez o seu aspecto, sem custos adicionais, até conseguirem o aspecto perfeito.

Penso que a palavra de ordem para os media vimaranenses deveria ser simplificação! Menos fonts usadas, acabar com as fotomontagens, organizar melhor os anuncios, simplificar as capas, acabar com a sobreposição texto->imagem, etc etc etc...

Só ganhavam. E não era necessário perder muito tempo com isso...

Samuel Silva | 18:32

Há jornais locais que até já contactaram desingers para lhes fazerem ma nova imagem. Mas acabaram por esquecer as propostas na gaveta. Ou então aproveitaram apenas metade das soluções apresentadas.
E nem precisavam de pagar, caro Spicka, segundo sei...